A matéria que me compõe dispensa insumos,
prendas,
mimos tangíveis-incompreensíveis.
A matéria que me fundamenta é vão subjetivo,
invólucro, substancialmente perceptivel,
no barulho incômodo do meu silêncio,
quem me conhece bem sabe do meu tempo,
consegue dialogar com o meu mudismo,
se esforça por compreender o que eu não digo...
me alcança,
me vasculha,
me enxerga por dentro!
Quem não me conhece, nem acha importante me decifrar,
eu, tola esfinge!
Prefere acreditar que é mesmo tolice minha,
entregar meu sentimento inteiro,
puro,
verdadeiro,
a quem não parece merecê-lo...
feito pérolas aos porcos!
Mas desconhece também a frieza
e a praticidade que em minha alma abrigo,
quando julgo que assim dever ser,
"DECIFRA-ME ,
DECIFRA-ME OU TE DEVORO!"
COM O MEU MELHOR SORRISO!
Waleska Dacal Reis
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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