quinta-feira, 21 de junho de 2007

Um grito rouco,
abafado,
perdido na multidão,
suplicante,
angustiado,
entre os que chegam,
ante os que vão,
um grito quase reprimido,
pela incerteza,
pela razão,
um grito,
não mais que um grito:
SOLIDÃO!!!
(WDR)
21.06.2007

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Vez por outra eu dou um voltinha pelo orkut dos meus amigos, só para matar a saudade mesmo, e me delicio com as coisas que eles escrevem, com as emoções que eles transbordam e por saber que faço parte das suas vidas. Por hoje eu quero deixar resgistrada a frase que encontrei na página de um deles:

"TENTE SER FELIZ ENQUANTO A TRISTEZA ESTIVER DISTRAÍDA"
BEM, ACHO QUE, POR HOJE, ESTÁ DE BOM TAMANHO!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

UM BRINDE À DEPILADA DESCONHECIDA!!!!! Mensagem de utilidade pública feminina,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....

Esse relato eu não podia deixar de postar aqui, recebi da minha amiga pequenininha, a Alynne, que eu amo muito, e fiquei imaginando a carinha dela morrendo de rir ao ler isso...Valeu, amiga tô com muita saudade de você!

"Tenta sim. Vai ficar lindo."
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era prá fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável.. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- ...é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo.
O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Pô.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa ...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

domingo, 10 de junho de 2007

Vamos combinar que essa pede um gim!
"Deve ser bem morna
Deve ser maternal
Sentar no colchão
E sorrir, e zangar
Tapear tua mão
Isso sim, isso não
Deve ser bem louca
Deve ser animal
Hálito de gim
Vai fingir, vai gemer
E dizer:Ai de mim!
E de repente deve ter
Um engenho, um poder
Que é pro menino fraquejar
Alucinar, derreter
Deve estar com pressa
E partir, e deixar
Cica de caju
No olhar do guri
Por aí
Deve ser ."
(Alumbramento -Djavan/Chico Buarque).

Ninguém merece!

Pleno domingo, o dia mais chato que existe, pior do que segunda-feira, e o insurportável do Faustão falando besteira na Rede 'Bobo':
"Você, minha amiga...
éééééééééé!!!!
Terça -feira é dia dos namorados,
dia de comprar presente e enfrentar uma fila enorme no motel...
ah, você não tem namorado?
Não tem problema!
Compra uma guia nova pro seu cachorro!"
Vou estudar que é melhor!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Confessional

Teria que ser com alguém
que saberia Compreender o meu temperamento esquisito,
a minha maneira difícil de ser,
que quando eu chegasse cansada
de um dia de 'ensaio' geral
dissesse: "Marina, morena, descansa
que hoje, deixa, não faz mal."
Sempre tentando evitar que eu esqueça
Coisas essenciais:
"Meu bem vê se come direito,
Marina Pare de fumar demais."
E pra completar o quadro, que fosse de uma calma especial,
que nunca se abalasse com meus ataques
de angústia existencial.
Alguém com tanta boa vontade,
Quem sou eu para resistir?
Só peço, já que eu existo,
que alguém como eu quero, também possa existir !

(Marina Lima-Maneira de ser)


Hoje eu acordei tão esquisita,
não só por causa da gripe que peguei com a minha filhota -até já acostumei com essa relação
simbiótica -mas , uma vontade grande de me desfazer de coisas,
coisas velhas,
coisas novas também,
coisas, coisas,
e pessoas!
Na minha cabeça um desfile fúnebre de personalidades
carcomidas,
fina estamparia de puro desgaste,
erosão provocada pelo tempo e por outras adversidades!
Pessoas que não amadureceram no pomar da minha temperança,
pessoas que, outrora, foram insubstituíveis,
pessoas que, talvez, nem se aperceberam, da falta que faz uma nova The Schindler's List,
e, sem dramas, porque, definitivamente, não faz meu estilo!
Temo dias assim,
minha temperatura cai e eu congelo,
ainda não sei de nenhum relato de cubos de gelo produzidos
com lágrimas, mas isso também não faz diferença,
pois muito pouco choro,
só silencio,
só observo,
só desmistifico e me apavoro em perceber que,
muito ou pouco, depende das acomodações
que posso fazer por dentro.

Waleska.

(...)"Ah, Dinorah, Dinorah!"

(Ivan Lins)




quinta-feira, 7 de junho de 2007

E essa pra encerrar as postagens do dia de hoje, eu adoro as reflexões da Albinha, o problema é que quando junta Ela, Eu e o Alysson, às vezes, é hardcore!

"Tristeza é coisa de quem pensa, pelo menos, um pouquinho!"
(Alba Ribeiro)
(...)"Essa agonia que parece não ter origem nunca, causa, remetente. Persegue, fere, machuca despudoradamente, mutila, maltrata, calunia. Faz parecer menos, menor, indefinido. Faz o amor ficar preto e branco, a saudade em alívio, a distância conforto.E tudo se torna muito ou pouco, sem quase haver diferenças entre eles."(Alysson Santos)

Coleciono fragmentos,
comecei a pensar nisso quando senti uma vontade incontrolável de tomar um café,
penso que estou viciada em cafeína(rs),
também penso que coleciono fragmentos,
essa idéia martelando o meu juízo e eu catando subterfúgios
para deixar essa idéia pra depois,
na tentativa de que ela me esqueça,
não insista em ficar ecoando na minha cabeça,
mas, de fato, coleciono fragmentos:
pedaços de sorrisos,
restos de lembranças,
gotas e mais gotas de saudade e
um Requiescat in pace, intensamente vivo!
de coisas não vividas, ultra doloridas,
nas quais me debruço, vez ou outra, tentando entender.
Sei que, aos poucos, esses fragmentos vão silenciando o seu eco,
vão perdendo a intensidade da cor, a nitidez e o foco,
deixando no lugar um tipo qualquer de mancha,
feito foto antiga que mesmo tirada do velho álbum
que a viu amarelecer, como que em agradecimento,
deixa as marcas da sua postagem.
Muitas pessoas também colecionam fragmentos,
e talvez nem se apercebam, e quando se apercebem silenciam
porque preferem se iludir de que estão vivendo tudo, o tempo inteiro, ou por que, sendo fragmentos, que importância isso tem?
Mas, pra mim isso é um dado importante,
elemento constitutivo disso que sou e vou me tornando todos os dias,
sorrisos e lágrimas, saudades e esperanças, medos e angústias,
certezas e muitas, muitas dúvidas, num quebra-cabeça incompleto
de bruxas e fadas.
Coleciono fragmentos de frases ditas e não ditas,
de beijos dados e não dados,
de abraços,algumas vezes contidos,
da boa e velha ingenuidade.
E, todos os dias quando me acordo,
me alegro em saber que nos meus sonhos
ainda existem os fragmentos da sua imagem...

(...)Aff, vou tomar café que é melhor!

Waleska.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Vem logo, vem curar sua nêga que chegou de porre lá da boemia...

Essa é mais uma das minhas músicas favoritas, elas vão surgindo assim, de repente, na minha cabeça, mas essa vale postar!


Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia pra fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses seus cabelos
Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração que é tão vagabundo
Me deixa te trazer um dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos
Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Pra acabar de vez com essa disritmia
Vem logo, vem curar seu nêgo
Que chegou de porre, lá da boemia
Vem logo, vem curar seu nêgo
que chegou de porre, lá da boemia
(Disritmia-Martinho da Vila)
"Taí, o samba que você pediu, Marina"...

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Doação de Animais


Caros Voluntários e Colaboradores

Precisamos doar os bichinhos da relação abaixo, pois não podemos ultrapassar o numero de 12 cães com mais de quatro meses de idade em nossa sede e 25 gatos com a mesma idade. Por isso ajude-nos, pois, infelizmente, estamos impedidos de recolher animais em situação de risco enquanto não doarmos os acima. Mesmo os que estão sendo colocados no portão não estão sendo recolhidos, pois precisamos trabalhar com seriedade e dentro de nossas possibilidades.
Nosso maior objetivo são as esterilizações e a educação quanto à posse responsável. Não nos transformaremos em abrigo ou asilo e não permitiremos que por motivo de superlotação sejamos fechados pelo poder público.
Temos consciência de que realizamos um excelente trabalho, pois estamos castrando uma média de 180 animais por mês e este trabalho não pode ser interrompido por ações de pessoas que abandonam animais na porta do NEAFA de forma irresponsável e desconsiderando todo o nosso trabalho.
Não podemos nos responsabilizar por todos os animais de Maceió, não por que não queremos, mas porque não temos condições físicas e operacionais (não recolheremos animais para morrerem dentro do NEAFA) e financeiras.
Nosso trabalho está sendo realizado com muito profissionalismo e seriedade para ser encerrado por atitudes de pessoas que não entendem como funcionamos, por isso solicitamos que todos se empenhem em divulgar os reais objetivos do NEAFA. Estamos trabalhando para manter a entidade em pleno funcionamento e não esqueçam que já tivemos problemas com os vizinhos, Ministério Público e Secretária de Saúde.

obrigado
Relação de animais para doação


C/F 639 / CCZ
· Preta / pelo curto e duro / nasc. 20-02-06 / No NEAFA desde 20-03-06.
· Chegou do CCZ com mais 9 filhotes, dois morreram pois estavam muito debilitados e os demais foram doados.
· Ela já foi doada 3 vezes e devolvida, achamos que é porque é muito bagunceira, acreditem, muito mesmo.

C/F 922 / TERRA CAIDA
· Preta / pelo curto e muito brilhante / médio porte / nasc 03-10-2006 / desde 03/03/07 no NEAFA.
· Chegou para esterilização e com problema sério de pele, hoje está totalmente recuperada. É muito brincalhona e bagunceira.

C/M 932 / LIMPEL
· Cinza/ pelo curto / porte médio / nasc. 19-03-06 / desde 19/03/07 no NEAFA.
· Chegou acompanhando um gari da Limpel com problemas de pele, hoje está totalmente recuperado. Acreditamos que seja bom para guarda. Adora companhia late com razoável freqüência.

C/F 935 – SASA
· Cinza claro / pelo curto / médio porte bem magrinha / nasc. 20/12/06 / No NEAFA desde 23/03/07
· Chegou para esterilização, mas pegou cinomose, quase morreu, ficou sem andar por 1 mês e agora já esta andando e se recuperando. É muito alegre e delicada.

C/F 939 – MARRON
· Laranja / pelo curto / médio porte/ nasc. 20-12-06 / No NEAFA desde 27-03-07.
· Ninhada com 3 fêmeas as duas outras irmãs morreram de parvovirose ela ficou no soro por mais de 2 semanas e hoje está totalmente recuperada.
· É desconfiada e um pouco arredia. Precisa de muito afeto para poder se sociabilizar, pois está sempre escondida nos cantos.

C/F 941 – BELINHA
· Marrom / pelo médio para curto / pequeno para médio porte / nasc. 29-12-06 / No NEAFA desde 28-03-07.
· Chegou no NEAFA parecendo um rato pelado de tanta sarna e muito magra. Atualmente totalmente recuperada.
· Um pouco ciumenta em relação a outros cães.

C/F 954 – KAKA
· Preta / pelo médio / pequeno para médio porte / nasc. 07-04-06 / No NEAFA desde 07-04-07.
· Chegou com 3 filhotas, já doadas. Muito mansa, se entende com todos e adora um portão aberto. Não é de latir muito.

C/F 963 – TETE
· Laranja / pelo curto / médio porte / nasc. 16-03-06 / No NEAFA desde 16/04/07.
· Chegou para esterilização muito desnutrida e desidratada e com afundamento nas têmporas e com problemas de pele. Está em recuperação.
· É muito tranqüila, mas não aceita muito bem a guia/corrente.

C/F 966 – GRUTA
· Branca e preta / pelo curto / médio porte / nasc. 21-04-06 / No NEAFA desde 21-04-07.
· Chegou para esterilização. Muito mansa e companheira, não late, pelo menos até hoje não ouvimos.

10. C/F 967 – JUMA
· Laranja escuro com listras marrom / pelo curto / médio porte / nasc. 14-04-05 / No NEAFA desde 14/04/07.
· Chegou para esterilização e fez tratamento de TVT. Esta totalmente recuperada.
· Muito quieta, faz amizade com facilidade.

11. C/F 968 - Veia
· Preta, branca e cinza / pelo curto / médio porte / parece raciada com pointer / Nasc. 24-04-04 / No NEAFA desde 24-04-07.
· Chegou para esterilização / muito mansa / bom porte para guarda. Em recuperação.

12. O já famoso Lampião que de tão arredio não conseguiu se adaptar na casa de sua adotante, apesar de todos os esforços dela, mas o bichinho é difícil mesmo. Só poderá ser adotado por um mais doido que ele.

13. Muitos gatinhos e gatões de todas as cores e temperamento.

Todos os animais estão esterilizados.


NEAFA
Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis
www.neafa.org.br
Filiada a WSPA
CNPJ 06.283.771/0001-10
Utilid Pública Municipal LEI nº 5.571/2006
OSCIP MJ. nº 08071.00004/2005-89
Tel. (82) 3221-0193 (período da manhã)


O CÚMULO DO EGOÍSMO?
Preciso tomar um bom vinho,
de preferência SO-ZI-NHA,
porque rende mais!
(rs)
WDR

domingo, 3 de junho de 2007

JEAN CLAUDE VAN DAMME
Quem me conhece bem sabe que eu odeio o Jean Claude Van Damme.Pois bem, estava eu lendo umas pautas, muito bem sentada na bancada da redação, quando toca o meu celular:
-WaleeeeeeesHHHHHHHka?
(prestem atenção no sotaque!)
-Oi?!
-Sabe quem é que tá falando?
-(...)não!
-"Adjvinha"
(eu tô tentando reproduzir o sotaque)!
-Sei não!
(eu já me abusando...)
-Ah, Waleshhhhhhka, é "fulano"
(um ex-namorado meu, que eu não via há, pelo menos, 14 anos, ou 15 anos, por ai...)
-Ooooi (eu passada!!!), como foi que você conseguiu meu celular?
-Ah, eu tenho meus contatos!
e eu fiquei pensando, contatos mais filhos da p... esses!
-Sei...
-Onde você está agora?Eu quero lhe ver!
-Eu?!!! (...carai)Tô aqui na Tv!
na época eu estava estagiando como produtora da TV Educativa.
-Chego aí em 15 minutos(e desligou).
(...)
Quando eu penso que não, ligam para a redação e avisam que tinha uma pessoa me esperando na recepção da TV, e lá vou eu me perguntando qual teria sido o côrno que havia deixado o rastro no chão e eu pisado!
Minha gente, fui me aproximando timidamente, e só avistava, além da recepcionista, que diga-se de passagem, tava com a maior cara de mangação olhando pra mim, uma figura musculosíssima, de camiseta cavada, calça jeans apertadíssima, parecia um traque...seria ele?
Pois num é que era!
-Oi(falei, pronto!)
-Waleshhhhhhhhkinha!Como você tá diferentche!(admiradíssimo)Cortou o cabelo!
Pura gentileza dele, perguntar/afirmar que eu tinha CORTADO o cabelo, por que, na verdade, eu tinha passado a máquina três, Nem a Fernandinha Young pra encarar, isso pra vocês imaginarem o meu perfil!
- (ai, meu Jesus!)Pois é, tem um tempo já que eu abri mão da minha vasta cabeleira...
passado o susto inicial ele desandou a falar com um sotaque incrível que tinha virado lutador de Full contact, e que já era referência na área, que tinha batido o Brasil todo, ganhou nem lembro mais quantos campeonatos e que era conhecido como o JEAN CLAUDE VAN DAMME de Salvador(ôxente mainha!)Minha gente, nessa hora eu ri demais, pensando na cara que o Alysson iria fazer se estivesse ao meu lado, e o Cicinho, então?
Ele riu comigo, coitado!E perguntou, sem graça: "E você? você virou o quê nesses últimos 15 anos?" Eu tive outra crise de riso, e ri tanto, mas tanto,que ele disse: "Nooooossssssa, pelo jeito deve ter virado algo muito importante!"
Ô, e como! "Virei Pedagoga e como você deve imaginar, Jornalista!(...)Mas, olha só, tenho que entrar, o jornal vai ao ar às 22:00h e tenho umas pautas para fechar, outro dia conversamos mais, ok?"
-Certo! posso lhe ligar amanhã?
-Amanhã? (e agora, meu Deus?)Pooooooooode!Liiiigue!(que eu vou trocar o chip do meu celular mesmo, pensei!).
E quando eu pensei que tinha me livrado do cara, ele me sai com a última pérola:
-Você tá achando o meu sotaque diferente?
Ah, prestou não, eu tive um troço! acho que o rapaz pensou que eu tava doida!
-Vem cá, você não era Baiano?
-Sou, legítimo, tipo exportação!
-Sei, e que sotaque é esse?
-Passei um tempo em Minas, outro em Brasília(...) ai misturou!
Carai, quem me conhece sabe que eu sou pequenininha, não tenho nem 1 m e 60cm, mas, vcs precisavam ver o cara, cerca de 1m e 60cm, musculosíssimo, com um óculos escuro enorme na cara, de pochete, isso mesmo, DE POCHETE!, e tênis NIKE...
Voltei passada para a redação, tomei uns três copos d'água, respirei fundo e fui conferir a agenda do Governador para o dia, era o melhor que eu tinha a fazer, e é claro, trocar o chip do celular por tempo indeterminado!
"Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio,
que a morte de tudo em que acredito,não me tape os ouvidos e a boca,
pois metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que tristeza,
que a mulher que eu amo seja pra sempre amada, mesmo que distante,
porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo não sejam ouvidas como prece, nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento,
porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço,
que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada,
porque metade de mim é o que penso e a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável, que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso, que me lembro ter dado na infância,
porque metade de mim é a lembrança do que fui
e a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais, porque metade de mim é abrigo,
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba,
e que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer,
porque metade de mim é platéia e a outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor
e a outra metade também." (Oswaldo Montenegro)
(...)

"Confesso acordei achando tudo indiferente,
Verdade acabei sentindo cada dia igual.
Quem sabe isso passa, sendo eu tão inconstante,
Quem sabe o amor tenha chegado ao final.
Não vou dizer que tudo é banalidade,
Ainda há surpresas, mas eu sempre quero mais!
É mesmo exagero ou vaidade,
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz.
Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás,
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz,
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais.
Tanta coisa foi acumulando em nossa vida,
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder.
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída,
Perder o vazio é empobrecer.
Não vou querer ser o dono da verdade,
Também tenho saudade, mas já são quatro e tal,
Talvez eu passe um tempo longe da cidade,
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais."

(Ana Carolina-Confesso)


sábado, 2 de junho de 2007

CADA
UM
TEM
O
ARCO-ÍRIS
QUE
MERECE

sexta-feira, 1 de junho de 2007

E essa então?Pra fechar com chave de ouro as postagens que estou fazendo hoje no "meu querido diário".

Houve uma fase na minha vida em que Eu, Cicinho, Roberto, Alysson, João e outros tantos, sem juízo, que insistiam em nos acompanhar, nos reuníamos nos fins de semana, ora para ouvir boa música, boa mesmo!ora para aloprar geral. Entramos numa de encher a cara de gim(até hoje eu sou looooooooooooouuca, por gim, loucura, loucura,loucura!)Pois bem, numa dessas oportunidades a Ângela Rô-Rô veio fazer um show em Maceió, incrível, incrível! Porque, é claro que sempre ouvíamos várias das suas interpretações maravilhosas nos nossos encontros na casa do Roberto, daí que, como não podia deixar de ser, fomos todos, ao tal show.

E nada da mulher chegar, e tome gim!

E nada da mulher subir ao palco, e tome gim!( a essas alturas o Roberto já estava se tremendo, e o Cicinho, lá pela 4ª dose de gim, deu pra chorar!)

e eu, como sempre, calada, prestando atenção, e tome gim!

Foi quando o Cicinho falou:

"Eu queria muito ter alguém pra me abraçar no fim do dia,

depois de todo cansaço,

e nem precisava ser alguém que me amasse,

bastava me tratar com respeito, porque respeito, para mim,

é amor!"

(Cícero Rogério)

Eu nunca consegui esquecer isso! Então, para fechar, com uma música, as minhas 'confissões de adolescente', nada melhor, "querido diário", que a Ângela Rô-Rô :

Tola foi você

Tola foi você, ao me abandonar,
Desprezando tanto amor que eu tinha a dar,
Agora veja bem, o mal é vai e vem, é
Só esperar!
E se eu mudei, devo a você,
Todo desamor que a vida me ensinou,
Coração aberto, felicidade perto,
Sou toda amor!
Agradeço, agradeço tanto por você
Não ser do jeito que eu sou,
Agradeço, agradeço tanto por você
Não ter me dado o seu amor!

ENTRELINHAS

Não pisem onde demarquei meu território,
esse pequeno espaço só para mim,
onde guardo meus planos e meus desejos,
onde enumero e guardo todos os beijos, na
disposição exata em que foram ofertados.
Não invadam um mundo que não lhes pertence
-porta aberta, muitas vezes, não quer dizer nada-
Esse plano habitável de alicerces firmes,
pode se revelar um abismo sem escadas.
Não enviem correspondências,
não confiem no endereço,
esse pequeno espaço é meu apreço,
onde, às vezes, ajoelho, rezo e choro.
e leio, em seguida, o que já foi escrito,
pelo medo do que disse, sem ter dito,
pelo tempo, tão sem tempo,
e por cansaço!

13/07/99 (...)

Eu tenho encontrado velhos escritos,quem sabe dessa vez consigo juntá-los,todos, num canto só...

Setembro,
Novembro,
Dezembro,
Não lembro!
Mas, decerto, Janeiro não,
nem Fevereiro!
Rasguei todos os retratos,
cortei curto o meu cabelo.
para mudar o que fosse possível,
ao olhar o meu rosto no espelho.
Março,
Abril,
Maio,
Junho,
Julho não,
nem Agosto!
Cortei tão curto o meu cabelo,
que desconheci o meu rosto!
só não cortei as lembranças,
que ainda trago comigo.
As mesmas que hoje calo,
trancadas no peito, e sigo.


Um pouco de Fevereiro de 2002..."Quando Fevereiro chegar"...
"Pessoal, vamos combinar uma coisa? Eu digo boa tarde e vocês respondem, pra eu não passar vergonha...Boa tarde, pessoal!" .
Quem já não viu/ouviu, várias vezes, esse texto, quando, por algum motivo, precisou encarar um busão? Eu mesma já escutei tantas vezes, mas tantas vezes, que decorei, inclusive as variações. O pessoal dos direitos humanos que me desculpe, mas, me irrita profundamente ver crianças sendo 'cooptadas' para garantir a renda mensal de alguns...
"Pessoal, estou vendendo essas deliciosas jujubas, para levar o leite dos meus irmãos que estão em casa, uma, é cinquenta, duas é um real, três aceito um vale transporte, se você puder me ajudar, Deus, lhe abençoe, se não puder, Deus lhe abençoe da mesma forma."
Sinceramente, eu fico com um mau humor terrível, e ainda mais pelo sotaque que eles utilizam para oferecer as suas mercadorias, que, certamente, é o sotaque de algum "Vivaldino" vindo de São Paulo, ou seria do Rio? sei lá! Às vezes, eu lembro tanto do meu primo Raphael, com aquele sotaque de malandro carioca, chiando mais que panela de pressão...Definitivamente, o sotaque não é de nenhum Estado do Nordeste, e olhem que eu já bati o Nordeste quase todo. Pois, estava eu com um sono incrível, espremendo ainda mais o meus olhos por causa da claridade do sol, bem sentada numa cadeira velha do ônibus, quando, de repente, entra uma figura para pedir ajuda aos passageiros(...) Juro que eu não estava, nem um pouquinho, com vontade de rir, mas, foi de última, o que vou escrever daqui pra frente é o que se pretende ser, a mais fiel possível, descrição do que vi/ouvi:
"Miiiii-nha... geeeeeeeen-te! eu, ps de la ca fe juna fe li po te ca se, tufe di o pa le tu re sa na fe le ute ti na...se tu fi la ma ne ca fu... eeeeu, sooo-u é do-en-te."
Carai...ficou ecoando o "eeeeeeu, soooo-u é do-en-te!" na minha cabeça...eu e essa mania de prestar atenção no que o outros falam...mas não prestou não! foi me dando uma vontade de rir, mas uma vontade de rir tão grande...daí eu olhei para os passageiros que estavam sentados atrás de mim, e eles estavam PASSADOS...e perguntando uns aos outros: " o que foi isso que ele falou?", "sei não!", "vôôti!", "Menino, desse eu nunca vi!"
E quanto mais as pessoas falavam, mais eu pensava(e continuo pensando) no quão 'tragicômico' foi aquilo tudo!Seria aquela alguma língua morta? A vontade que tive de rir foi tão grande que desci do busão dois pontos antes, porque, nessa altura dos acontecimentos, corria o risco de eu levar uma lincha, tamanho era o riso estampado na minha cara...achei pouco fui imitar a cena para a Albinha pelo celular(minha gente, eu tinha que dividir com alguém...).E Vocês nem imaginam o troço que ela teve escutando o relato da minha experiência a caminho do trabalho. Detalhe: Ela também já estava trabalhando, os companheiros dela de trabalho, no mínimo, devem ter ficado com a mesma cara que os passageiros do ônibus diante da abordagem inédita: "eeeeeeeeeeeee-u sooooo-u é do-eeeeen-te!" E tenho dito!