Deponha a seu favor num gesto claro
de indiferença ou rebeldia,
e receba das minhas mãos um verso incerto,
memorando fagulhas de alegria
Alegue, quem sabe, numa nota triste
um espanto fatal, uma ferida,
mas vasculhe as gavetas das erratas
arquivadas por você na minha vida.
Dispa o luto, cale o verbo
esqueça o desencanto e a elegia
o engano do olhar muito de perto,
e sepulte, de vez, minha poesia.
Waleska Dacal
" Nunca é triste a verdade, o que ela não tem é jeito!"
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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Um comentário:
...muito lindo o funeral (e sua poesia), querida. Beijo, Vânia
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