Quem gosta pelo menos um pouquinho de Clarice Lispector deve, com certeza, já ter ouvido falar sobre o seu inquietante livro "A Paixão segundo G.H" que eu recomendo como leitura obrigatória aos leitores de plantão, e mesmo pra quem quer mergulhar no universo literário. O que quase ninguém pôde ver (e eu lamento muito!)foi a performance, por assim dizer, da Marilene hoje a noite na cozinha, num improviso de tirar o fôlego...
E lá estávamos nós três, como quase sempre: Wanina, ela e eu, por motivo de preguiça maior escolhemos para cardápio do jantar um sanduiche Misto especialidade do Bigloso, coisa simples, queijo, presunto e tomate com uns molhos que nem sob tortura eles ensinam, mas inesquecíveis...de repente,vi uma odiosa (por que eu odeio!!!) barata passando ligeirinha pra debaixo do fogão...
achei de falar pra Marilene com a minha calma franciscana:
-Eita, passou uma barata enorme pra debaixo do fogão...
e Ela:
-Enquanto não fecharem a caixa de gordura essas bichas vão ficar assim, aparecendo...
Continuei distraida, comendo meu pãozinho, tomando o meu café com leite, quando de repente lá veio a fia da peste da barata em direção a Marilene...me mexi e ela recuou, voltou pra baixo do fogão, ai eu disse:
-Marilene, a barata ia subir na sua perna!
Pronto!Foi o suficiente pra eu escutar um dos maiores e mais curiosos monólogos da minha vida! Nem Antonin Artaud!Marilene e suas pérolas:
-Tá ai,né? Eu nunca mais queimei nenhuma viva!!!
dou já um jeito em você! A gente tem que falar assim, por que elas entendem!
Vá logo embora se não você vai ver!
Eu passada, comendo o meu sanduíche, no maior desânimo do mundo, acho que a reação a vacina tá me deixando baqueada! De repente, a Marilene interrompeu o monólogo e me perguntou:
-Cadê ela, foi embora?
Eu respondi:
-Não, tá embaixo do fogão!
Ela terminou o café, se ajoelhou olhou debaixo do fogão e retomando o monólogo disse:
-Ah, morreu?! Tá com os braços cruzados e a cabeça baixa!
Humf! Morreu não!Tá se fingindo, né? Você vai ver uma coisa!!!
(...)
Nesse momento, querid@s leitor@s, eu que já tinha tomado o meu cafezinho quentinho, tinha sentado no sofá e não pude presenciar os próximos acontecimentos, só ouvi quando a minha Bela Wanina gritou:(rs)...( ai, meu Deus, eu tenho que rir!)
-Madrinha, é seu aniversário!!!
( e a pequena desandou a cantar histericamente!)
Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades...
A Marilene não gostou muito não da comemoração e gritou com ela:
-Não, menina, oxe!!Não é meu aniversário não!
E a Wanina:
-Apaga o bolo madrinha!
bom, ai eu fiquei curiosa e fui ver de perto o que estava acontecendo:
-Queimasse a barata, Marilene?
e ela:
- Queimei, oxe!!E a Wanina dizendo que é meu aniversário...Vai-te!!!
Minha gente...tô tão indisposta hoje, mas essa eu tinha que registrar aqui nesse diário(já não tão diário assim), por que desconfio que a Clarice onde quer que esteja abstraiu, e tenho pra mim que se pudesse incluiria no seu famoso livro a inusitada cena do bolo de aniversário, digo da barata de aniversário, tostada, incinerada!
E lá estávamos nós três, como quase sempre: Wanina, ela e eu, por motivo de preguiça maior escolhemos para cardápio do jantar um sanduiche Misto especialidade do Bigloso, coisa simples, queijo, presunto e tomate com uns molhos que nem sob tortura eles ensinam, mas inesquecíveis...de repente,vi uma odiosa (por que eu odeio!!!) barata passando ligeirinha pra debaixo do fogão...
achei de falar pra Marilene com a minha calma franciscana:
-Eita, passou uma barata enorme pra debaixo do fogão...
e Ela:
-Enquanto não fecharem a caixa de gordura essas bichas vão ficar assim, aparecendo...
Continuei distraida, comendo meu pãozinho, tomando o meu café com leite, quando de repente lá veio a fia da peste da barata em direção a Marilene...me mexi e ela recuou, voltou pra baixo do fogão, ai eu disse:
-Marilene, a barata ia subir na sua perna!
Pronto!Foi o suficiente pra eu escutar um dos maiores e mais curiosos monólogos da minha vida! Nem Antonin Artaud!Marilene e suas pérolas:
-Tá ai,né? Eu nunca mais queimei nenhuma viva!!!
dou já um jeito em você! A gente tem que falar assim, por que elas entendem!
Vá logo embora se não você vai ver!
Eu passada, comendo o meu sanduíche, no maior desânimo do mundo, acho que a reação a vacina tá me deixando baqueada! De repente, a Marilene interrompeu o monólogo e me perguntou:
-Cadê ela, foi embora?
Eu respondi:
-Não, tá embaixo do fogão!
Ela terminou o café, se ajoelhou olhou debaixo do fogão e retomando o monólogo disse:
-Ah, morreu?! Tá com os braços cruzados e a cabeça baixa!
Humf! Morreu não!Tá se fingindo, né? Você vai ver uma coisa!!!
(...)
Nesse momento, querid@s leitor@s, eu que já tinha tomado o meu cafezinho quentinho, tinha sentado no sofá e não pude presenciar os próximos acontecimentos, só ouvi quando a minha Bela Wanina gritou:(rs)...( ai, meu Deus, eu tenho que rir!)
-Madrinha, é seu aniversário!!!
( e a pequena desandou a cantar histericamente!)
Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades...
A Marilene não gostou muito não da comemoração e gritou com ela:
-Não, menina, oxe!!Não é meu aniversário não!
E a Wanina:
-Apaga o bolo madrinha!
bom, ai eu fiquei curiosa e fui ver de perto o que estava acontecendo:
-Queimasse a barata, Marilene?
e ela:
- Queimei, oxe!!E a Wanina dizendo que é meu aniversário...Vai-te!!!
Minha gente...tô tão indisposta hoje, mas essa eu tinha que registrar aqui nesse diário(já não tão diário assim), por que desconfio que a Clarice onde quer que esteja abstraiu, e tenho pra mim que se pudesse incluiria no seu famoso livro a inusitada cena do bolo de aniversário, digo da barata de aniversário, tostada, incinerada!
Waleska Dacal
20/03/10
2 comentários:
Waleska minha querida, depois dessa pequena conversa que tivemos no msn, em que me quebrei de tanto rir, tenho certeza que se tivesse visto essa cena, vivo eu não estaria: Teria rido até morrer hehhehe
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Eu dei uma chance para ela ir embora... Não foi. Morreu queimada e os restos das cinzas eu joguei no quintal para servir de exemplo para as outras. Hoje raramente vejo uma barata por aqui.
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