terça-feira, 28 de outubro de 2008

insígnia!

a ti,
nem a mim,
nem a niguém direi,
quem mais saberá pela minha boca o que eu sinto?
Quem mais terá o prazer de sorver com longos tragos a minha esperança,
o meu cantar ou desencantamento?
Deixo que sigam assim a palo seco,
delimitanto meus milimétricos gestos,
esperançosos pelo cair de uma vírgula,
agora o meu querer é meu,
irá comigo ao túmulo quando chegada a hora,
assim como irão também os meus medos,
minhas alegrias,
minhas mágoas, meus maiores ressentimentos.
de contrapeso, a insígnia inscrita na lápide fria
que guardará junto com a imagem distante do meu rosto
a inesquecível frase:

Partiu sem dizer se vai sentir saudades!!!!


E tenho dito!

Waleska.

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