É sempre mais fácil viver a vida do outro,
Quase sempre temos mil e uma maneiras de solucionar os problemas da vida das outras pessoas, acreditando que essa ou aquela solução seria perfeita, mas esquecemos o tanto de coisas que temos para ajeitar na nossa própria vida.
Nem precisa fazer uma lista muita longa:
Nossos medos,
Nossas inseguranças,
Nossas dívidas,
Nossa casa,
Nossa maneira de ser, vestir, falar,
Nossas crenças e ideologias,
Nossos sonhos e ideais,
Nossas relações pessoais,
Nossos próprios limites!
É natural que, entre amigos, pessoas que se gostam, familiares, ou mesmo aqueles por quem temos grandes afinidades, haja uma preocupação concreta com essa ou aquela atitude do outro, haja uma vontade de que o outro melhore, cresça materialmente e espiritualmente.
No entanto, a distância que separa a preocupação e o desejo sincero pelo bem estar do outro da interferência e da crítica inútil, deve ser considerada e respeitada.
Se é possível viver uma vida, essa tem que ser a nossa, que é curta e sinuosa, cada esquina uma surpresa, o tempo é pouco para colocar ou pelo menos tentar colocar cada coisinha em seu devido lugar.
Cada segundo que dedicamos à análise da vida do outro é um segundo a menos que bem poderíamos estar dedicando a nossa própria vida tão cheia de coisas a ajustar.
E sabe quando é que nos damos conta disso?
Quando alguém vem nos criticar,
Quando alguém nos dirige um olhar de amargura, provavelmente devido às suas próprias frustrações que não foram resolvidas por que, certamente, perdeu mais tempo tentando resolver o problema da vida dos outros...
Umas coisas a gente aprende falando, erradamente falando sem pensar, outras bem mais significativas a gente aprende no silêncio.
Estive ontem ouvindo o relato de uma conversa que uma amiga teve com uma vizinha, palavras tão inúteis e agressivas, carregadas de preconceito e menosprezo, me fizeram enxergar duas coisas:
A primeira, é que costumamos usar o outro como espelho para as nossas feridas emocionais e frustrações,
E a segunda é que se controlarmos melhor nossos impulsos não agrediremos nem magoaremos ninguém e ainda teremos uma excelente oportunidade de exercitar a nossa tolerância, acumulando conhecimentos que nos ajudarão, com certeza, a melhorar a nossa própria vida.
Um brinde ao silêncio, então!
Waleska Dacal Reis
18.01.09
Quase sempre temos mil e uma maneiras de solucionar os problemas da vida das outras pessoas, acreditando que essa ou aquela solução seria perfeita, mas esquecemos o tanto de coisas que temos para ajeitar na nossa própria vida.
Nem precisa fazer uma lista muita longa:
Nossos medos,
Nossas inseguranças,
Nossas dívidas,
Nossa casa,
Nossa maneira de ser, vestir, falar,
Nossas crenças e ideologias,
Nossos sonhos e ideais,
Nossas relações pessoais,
Nossos próprios limites!
É natural que, entre amigos, pessoas que se gostam, familiares, ou mesmo aqueles por quem temos grandes afinidades, haja uma preocupação concreta com essa ou aquela atitude do outro, haja uma vontade de que o outro melhore, cresça materialmente e espiritualmente.
No entanto, a distância que separa a preocupação e o desejo sincero pelo bem estar do outro da interferência e da crítica inútil, deve ser considerada e respeitada.
Se é possível viver uma vida, essa tem que ser a nossa, que é curta e sinuosa, cada esquina uma surpresa, o tempo é pouco para colocar ou pelo menos tentar colocar cada coisinha em seu devido lugar.
Cada segundo que dedicamos à análise da vida do outro é um segundo a menos que bem poderíamos estar dedicando a nossa própria vida tão cheia de coisas a ajustar.
E sabe quando é que nos damos conta disso?
Quando alguém vem nos criticar,
Quando alguém nos dirige um olhar de amargura, provavelmente devido às suas próprias frustrações que não foram resolvidas por que, certamente, perdeu mais tempo tentando resolver o problema da vida dos outros...
Umas coisas a gente aprende falando, erradamente falando sem pensar, outras bem mais significativas a gente aprende no silêncio.
Estive ontem ouvindo o relato de uma conversa que uma amiga teve com uma vizinha, palavras tão inúteis e agressivas, carregadas de preconceito e menosprezo, me fizeram enxergar duas coisas:
A primeira, é que costumamos usar o outro como espelho para as nossas feridas emocionais e frustrações,
E a segunda é que se controlarmos melhor nossos impulsos não agrediremos nem magoaremos ninguém e ainda teremos uma excelente oportunidade de exercitar a nossa tolerância, acumulando conhecimentos que nos ajudarão, com certeza, a melhorar a nossa própria vida.
Um brinde ao silêncio, então!
Waleska Dacal Reis
18.01.09
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