Se tem uma coisa que tenho aprendido, de uns tempos pra cá, é ficar em silêncio.
Tenho aprendido com a minha própria impaciência, e sei que o silêncio pode ensinar a qualquer um a ser mais paciente e contido,
Tenho aprendido com as minhas limitações, por que sei das coisas que não compreendo e do quanto me desgasto emocionalmente tentando compreendê-las,
Tenho aprendido com o meu medo, pois reconheço a minha insegurança por nem sempre conseguir fazer tudo certo de modo a beneficiar o maior número de pessoas possível,
Tenho aprendido com as minhas falhas, cometidas por excessos ou por desvelo, ambos com suas próprias justificativas.
Com o silêncio eu tenho me fortalecido até mesmo para abrir mão de tesouros que julguei conquistados e que hoje, entendo, ter apenas me enganado com o brilho distante, que simulava grandes aproximações.
Tenho aprendido a ser mais exigente, com o meu olhar, com o meu compreender, com o meu aceitar, de modo a não ter que podar a liberdade de ninguém com eventuais cobranças,
Mas, com o meu silêncio tenho aprendido, sobretudo, a não aceitar menos do que eu acho que mereço, em silêncio tenho aprendido sobre o valor imensurável que tem o meu amor próprio e a minha auto-estima, e pude também compreender sobre o tempo certo de cada coisa, sobre o modo como o divagar da própria vida, com as suas filosofias intrínsecas, coloca cada coisa no seu devido lugar. A sapiência do universo sabe exatamente onde acomodar cada coisa.
Então, com o silêncio tenho aprendido também a não sofrer, por coisa alguma, e nesse escuro medonho a que nos submete o silêncio quando não o temos ainda por aliado, aprendi também a ter cada vez mais fé, a acreditar nas coisas que não sou capaz de ver com meus olhos humanos e limitados e, curiosamente, tenho me fortalecido e renovado minhas energias, firmando o compromisso de ouvir a melodia agradável do silêncio sempre que não for verdadeiramente necessário gastar minhas energias com palavras.
(Waleska Dacal)
Tenho aprendido com a minha própria impaciência, e sei que o silêncio pode ensinar a qualquer um a ser mais paciente e contido,
Tenho aprendido com as minhas limitações, por que sei das coisas que não compreendo e do quanto me desgasto emocionalmente tentando compreendê-las,
Tenho aprendido com o meu medo, pois reconheço a minha insegurança por nem sempre conseguir fazer tudo certo de modo a beneficiar o maior número de pessoas possível,
Tenho aprendido com as minhas falhas, cometidas por excessos ou por desvelo, ambos com suas próprias justificativas.
Com o silêncio eu tenho me fortalecido até mesmo para abrir mão de tesouros que julguei conquistados e que hoje, entendo, ter apenas me enganado com o brilho distante, que simulava grandes aproximações.
Tenho aprendido a ser mais exigente, com o meu olhar, com o meu compreender, com o meu aceitar, de modo a não ter que podar a liberdade de ninguém com eventuais cobranças,
Mas, com o meu silêncio tenho aprendido, sobretudo, a não aceitar menos do que eu acho que mereço, em silêncio tenho aprendido sobre o valor imensurável que tem o meu amor próprio e a minha auto-estima, e pude também compreender sobre o tempo certo de cada coisa, sobre o modo como o divagar da própria vida, com as suas filosofias intrínsecas, coloca cada coisa no seu devido lugar. A sapiência do universo sabe exatamente onde acomodar cada coisa.
Então, com o silêncio tenho aprendido também a não sofrer, por coisa alguma, e nesse escuro medonho a que nos submete o silêncio quando não o temos ainda por aliado, aprendi também a ter cada vez mais fé, a acreditar nas coisas que não sou capaz de ver com meus olhos humanos e limitados e, curiosamente, tenho me fortalecido e renovado minhas energias, firmando o compromisso de ouvir a melodia agradável do silêncio sempre que não for verdadeiramente necessário gastar minhas energias com palavras.
(Waleska Dacal)
(...)"Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras,palavras
Palavras ao vento"...
(Cássia Eller)
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