quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Corda Bamba



Calei a voz do meu amor ferido,

a boa maneira quis que fosse assim!
Um gole qualquer de vinho azedo e impuro!
tragado no escuro,
a seco, até o fim.
Destapei o sol, com o vão da peneira,
sem eira, nem beira,
desenhei um chão,
ou uma corda bamba,
de pedra de argila,
mas segui tranquila,
com o meu coração.

(Waleska Dacal)
26.08.10



"bão balalão, Senhor Capitão, tirai esse peso do meu coração!"

imagem:http://suefb.blog.uol.com.br/images/lUIolay1f.jpg. acesso em 26.08.10

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