Enquanto você não vem me ver, eu vou vivendo o que é possível,
Misturando cores, visitando novas paisagens, que me faça esquecer o seu sorriso,
Que vez por outra se manifesta em minha mente, lentamente,
junto com a melodia da sua voz,
Pronunciando o meu nome demoradamente.
Enquanto você não surge assim, na minha frente,
Eu vou tentando esquecer que já não lembro do calor da mão,
Da firmeza do abraço, da cumplicidade do olhar, casta de qualquer outro toque
Que não tenha sido, apenas, o da alma,
Numa manifestação serena de amizade, simplesmente pura,
A estreitar laços, nobreza e bons sentimentos.
Enquanto você não decide e vem estar comigo, só para poder perceber
Que eu nunca estive errada em expor sem critérios tudo o que sinto:
Indignação, espanto, tristeza mesmo, e não dizer mais nada,
Calando até o meu pranto,
Enquanto você não me ver, eu vou seguindo assim, parando de vez em quando, pra expulsar de mim essas palavras, que surgem revisitadamente,
pra me lembrar que eu te amei e o quanto.
Waleska Dacal Reis
20/08/10
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
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