Fruta madura
fora do meu alcance,
água na minha boca,
mas, minhas mãos estão atadas,
percorro o céu com meus olhos,
desenho a boca com a língua,
contorno o umbigo com um beijo
o bico do peito,
e o outro peito,
afasto os pêlos com os dedos,
sugo o que vejo
e o que não vejo,
o pouco que sei,
do muito que sinto
perdida num orgasmo literário.
(WDR)
"DEIXA QUE MINHA MÃO ERRANTE ADENTRE, EM CIMA, EMBAIXO, ENTRE!"
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