O CORAÇÃO ESCONDE EM SEGREDO
PORTAS ENTREABERTAS PARA O ESQUECIMENTO!
(...)
TENHO MEDO DE PORTAS ENTREABERTAS,
POR ELAS,
ALGUM DIA,
QUANDO MENOS ESPERAMOS,
NOSSO GRANDE AMOR
PASSA!
WDR
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Monalisa!
Domingo eu resolvi que queria sair, não tinha acordo pra eu ficar em casa ouvindo o monólogo da televisão, fiz alguns contatos, convenci pessoas, sou bem arguta quando quero ser, e lá fomos nós conhecer um barzinho que anda fazendo o maior sucesso aqui na cidade nos dias de domingo.
Boa cerveja, música relativamente boa, boas compainhas, muita, mas muita mangação(é que, com a turma que eu ando, ninguém fica sério muito tempo), e entre uma conversa e outra, velhas lembranças, novas descobertas, outras tantas constatações, como por exemplo, o Roberto ainda não esqueceu do dia em que eu tomei um dos meus porres de gim e dormi na casa dele enrolada na toalha da mesa...bem que eu achei aquele "lençol" pequeno demais, mas minha gente, precisava ele contar na mesa do bar, eu até já tinha esquecido...Inevitavelmente também lembramos das visitas que ele e o Cicinho faziam a minha mãe, completamente irreverentes, cheias de revelações picantes acerca da nossa vida pregressa...E aquele dia em que eu e o Cicinho reunimos nossas mães, num domingo dia das mães e fomos com uma renca de gente almoçar num restaurante gay (rs)...minha mãe com cada olho...lembro dela dizendo: "Meu Deus, a que ponto cheguei!!!!" Incrivel como o amor traz mudanças! Entre tantas lembranças, pude constatar o quanto as nossas convicções permanecem firmes, o nosso caráter cristalizado, e nosso instinto de mangação afiado, mesmo diante da nossa dor. Lá pras tantas passamos a recordar nossos amores estóicos, minha saga amorosa a percorrer o circuito Maceió-Olinda-Joaquim Gomes, num romance épico, creio eu, com direito a muito choro e gim e a insignia: Fake, pós-moderna, passiva e contraditória! Cicinho gosta, Cicinho gargalha, fio da peste!!!! Quando, de repente, me sai o Roberto com uma pérola digna de postar aqui nesse blog, lá vai:
"Eu, minha gente, eu cansei de viver bancando a Monalisa, cansei"...(observem a pausa na frase, é que pegou todo mundo de surpresa, deixou todo mundo com cara de, 'O quê?!!!' , mas ele continuou...) "desde o dia que eu vi aquela fila enorme na frente do museu, um monte de gente esperando pra admirar a Monalisa, com aquele risinho dela...Ah, eu não!!!Pra quê tanta gente admirando se no final de tudo, quando o museu fecha, ela fica lá sozinha?!!!Eu não quero ser admirado não, eu quero é ser querido!"
Bom, sobre o meu domingo eu creio que não preciso dizer mais nada não, né??Quero dizer, é uma pena que esse blog não consiga descrever com fidelidade o silêncio medonho que se sentou na mesa com a gente depois dessa reflexão, tipo um minuto de silêncio em homenagem a...Que bom gosto tem o silêncio, sentou-se ao nosso lado e ainda pediu uma Bohemia, tomamos um longo e ininterrupto gole e o surpreendemos com uma sonora gargalhada!!!Fazer o quê, né? tem que mangar!
Waleska Dacal
Boa cerveja, música relativamente boa, boas compainhas, muita, mas muita mangação(é que, com a turma que eu ando, ninguém fica sério muito tempo), e entre uma conversa e outra, velhas lembranças, novas descobertas, outras tantas constatações, como por exemplo, o Roberto ainda não esqueceu do dia em que eu tomei um dos meus porres de gim e dormi na casa dele enrolada na toalha da mesa...bem que eu achei aquele "lençol" pequeno demais, mas minha gente, precisava ele contar na mesa do bar, eu até já tinha esquecido...Inevitavelmente também lembramos das visitas que ele e o Cicinho faziam a minha mãe, completamente irreverentes, cheias de revelações picantes acerca da nossa vida pregressa...E aquele dia em que eu e o Cicinho reunimos nossas mães, num domingo dia das mães e fomos com uma renca de gente almoçar num restaurante gay (rs)...minha mãe com cada olho...lembro dela dizendo: "Meu Deus, a que ponto cheguei!!!!" Incrivel como o amor traz mudanças! Entre tantas lembranças, pude constatar o quanto as nossas convicções permanecem firmes, o nosso caráter cristalizado, e nosso instinto de mangação afiado, mesmo diante da nossa dor. Lá pras tantas passamos a recordar nossos amores estóicos, minha saga amorosa a percorrer o circuito Maceió-Olinda-Joaquim Gomes, num romance épico, creio eu, com direito a muito choro e gim e a insignia: Fake, pós-moderna, passiva e contraditória! Cicinho gosta, Cicinho gargalha, fio da peste!!!! Quando, de repente, me sai o Roberto com uma pérola digna de postar aqui nesse blog, lá vai:
"Eu, minha gente, eu cansei de viver bancando a Monalisa, cansei"...(observem a pausa na frase, é que pegou todo mundo de surpresa, deixou todo mundo com cara de, 'O quê?!!!' , mas ele continuou...) "desde o dia que eu vi aquela fila enorme na frente do museu, um monte de gente esperando pra admirar a Monalisa, com aquele risinho dela...Ah, eu não!!!Pra quê tanta gente admirando se no final de tudo, quando o museu fecha, ela fica lá sozinha?!!!Eu não quero ser admirado não, eu quero é ser querido!"
Bom, sobre o meu domingo eu creio que não preciso dizer mais nada não, né??Quero dizer, é uma pena que esse blog não consiga descrever com fidelidade o silêncio medonho que se sentou na mesa com a gente depois dessa reflexão, tipo um minuto de silêncio em homenagem a...Que bom gosto tem o silêncio, sentou-se ao nosso lado e ainda pediu uma Bohemia, tomamos um longo e ininterrupto gole e o surpreendemos com uma sonora gargalhada!!!Fazer o quê, né? tem que mangar!
Waleska Dacal
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
sobre sensibilidade e gatos...
"então ele me disse: não se engane, que só quem é muito sensível é capaz de entender um gato!"
(Alba Ribeiro)
Ficaram as palavras da Albinha ecoando nos meus ouvidos, estávamos a falar sobre gatos quando ela me repetiu esse trecho da conversa que teve com o médico homeopata dela, acerca da nossa boa e velha racionalidade, fiquei silenciosa ouvindo enquanto ela falava, falava, falava e me lembrando de um tempo em que eu não era tão racional ainda. Lembro que eu chorava com facilidade, me emocionava com a maior facilidade, certas coisas, como por exemplo, ver um gatinho vagando pelas ruas, ou alguém maltratando um cão e coisas desse tipo, me faziam perder dias e dias, deixando um peso quase insuportável no meu coração. A bem da verdade, eu chorava por tudo!
Hoje em dia, curei, por assim dizer, cerca de 95% dessa minha suscetibilidade emotiva, e os outros 5% que restaram constituem, seguramente, o meu tendão de Aquiles. E onde se concentra toda essa minha sensibilidade? Digamos...
Hoje, ao voltar pra casa depois do trabalho, resolvi fazer um caminho diferente do que costumo fazer habitualmente, para ir buscar a minha filha na Escola, eu nem gosto muito desse caminho que fiz, mas, uma coisa dentro de mim me pedia pra que eu fosse, só fosse, que no final valeria a pena!E eu segui, pura e simplesmente, o meu coração. Não demorou muito, vi passar um caminhão, e avistei um gatinho assustado se esquivando dele...nossa!!!Visão do inferno!!!Que bom que gatos são rápidos!Não pensei duas vezes, me aproximei com cuidado do bichano, peguei ele no colo e ele salvou o meu dia, e certamente muitos outros dias...sai feliz, leve, sem muita certeza do que fazer com ele, já que já tenho 4 gatos que entraram na minha vida em circunstâncias parecidas, mas, sinceramente, pude sentir que fiz a coisa certa, mais ainda quando vi os olhos da minha filha brilhando ao me ver chegar na escola segurando aquele filhote desnutrido e debilitado, como se fosse a coisa mais linda do mundo.
Ao chegar em casa dei um banho no pequeno felino, limpei as orelhas, dei agasalho, ração e leite, e não demorou muito para que ele começasse a me agradecer pelo carinho, pela oportunidade de ser cuidado, acarinhado, querido...ele salvou meu dia!Não quer ficar longe de mim um só segundo, e consigo ver tanta ternura nos olhos dele, mas tanta, que sinceramente não consigo entender como é que tem gente que ainda abre a boca pra dizer que os gatos são insensíveis e indiferentes...é, devo concordar com o médico da Albinha, e talvez haja solução pra minha aparente racionalidade, talvez eu seja mais emotiva do que nunca e assim como os gatos só necessite de alguém muito sensível pra me entender por dentro.
WDR.
(Alba Ribeiro)
Ficaram as palavras da Albinha ecoando nos meus ouvidos, estávamos a falar sobre gatos quando ela me repetiu esse trecho da conversa que teve com o médico homeopata dela, acerca da nossa boa e velha racionalidade, fiquei silenciosa ouvindo enquanto ela falava, falava, falava e me lembrando de um tempo em que eu não era tão racional ainda. Lembro que eu chorava com facilidade, me emocionava com a maior facilidade, certas coisas, como por exemplo, ver um gatinho vagando pelas ruas, ou alguém maltratando um cão e coisas desse tipo, me faziam perder dias e dias, deixando um peso quase insuportável no meu coração. A bem da verdade, eu chorava por tudo!
Hoje em dia, curei, por assim dizer, cerca de 95% dessa minha suscetibilidade emotiva, e os outros 5% que restaram constituem, seguramente, o meu tendão de Aquiles. E onde se concentra toda essa minha sensibilidade? Digamos...
Hoje, ao voltar pra casa depois do trabalho, resolvi fazer um caminho diferente do que costumo fazer habitualmente, para ir buscar a minha filha na Escola, eu nem gosto muito desse caminho que fiz, mas, uma coisa dentro de mim me pedia pra que eu fosse, só fosse, que no final valeria a pena!E eu segui, pura e simplesmente, o meu coração. Não demorou muito, vi passar um caminhão, e avistei um gatinho assustado se esquivando dele...nossa!!!Visão do inferno!!!Que bom que gatos são rápidos!Não pensei duas vezes, me aproximei com cuidado do bichano, peguei ele no colo e ele salvou o meu dia, e certamente muitos outros dias...sai feliz, leve, sem muita certeza do que fazer com ele, já que já tenho 4 gatos que entraram na minha vida em circunstâncias parecidas, mas, sinceramente, pude sentir que fiz a coisa certa, mais ainda quando vi os olhos da minha filha brilhando ao me ver chegar na escola segurando aquele filhote desnutrido e debilitado, como se fosse a coisa mais linda do mundo.
Ao chegar em casa dei um banho no pequeno felino, limpei as orelhas, dei agasalho, ração e leite, e não demorou muito para que ele começasse a me agradecer pelo carinho, pela oportunidade de ser cuidado, acarinhado, querido...ele salvou meu dia!Não quer ficar longe de mim um só segundo, e consigo ver tanta ternura nos olhos dele, mas tanta, que sinceramente não consigo entender como é que tem gente que ainda abre a boca pra dizer que os gatos são insensíveis e indiferentes...é, devo concordar com o médico da Albinha, e talvez haja solução pra minha aparente racionalidade, talvez eu seja mais emotiva do que nunca e assim como os gatos só necessite de alguém muito sensível pra me entender por dentro.
WDR.
ABDUZIDA
(...)no dia seguinte a luz do sol deixou meus olhos tímidos e sonolentos, e a roupa de dormir não queria deixar de ser segunda pele...a cama parecia ter virado uma mochila, grudada nas minhas costas.
Fiz um café forte, bem forte, pra acreditar, mas acho que foi um sonho, só pode ter sido, ou quem sabe, meu Deus, perdi o juízo de vez, será que é defeito de fabricação?Ficar assim perdendo o juizo? Pô, mas não me notificaram nenhum recall...
Lembro de um par de olhos me espreitando qual espelho, sonolentos, risonhos, inquiridores...
O quê????!!!!!!!
Que língua é essa que você tá falando???
Não me reconheço, não me reconheço!
acho que fui abduzida!
W.D.R
Fiz um café forte, bem forte, pra acreditar, mas acho que foi um sonho, só pode ter sido, ou quem sabe, meu Deus, perdi o juízo de vez, será que é defeito de fabricação?Ficar assim perdendo o juizo? Pô, mas não me notificaram nenhum recall...
Lembro de um par de olhos me espreitando qual espelho, sonolentos, risonhos, inquiridores...
O quê????!!!!!!!
Que língua é essa que você tá falando???
Não me reconheço, não me reconheço!
acho que fui abduzida!
W.D.R
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Piloto automático
Eu sempre estou bem, mesmo quando não me perguntam,
liguei o piloto automático e deixo ele ir me guiando, mesmo sabendo que sei o meu caminho melhor do que ele,
mas, que diferença faz?
Saber onde ir, saber onde chegar, se a porta que tento bater nunca está aberta?
Que diferença faz, então, não estar sempre bem?
Ficando mal a porta se abrirá?
Um brinde, pois, a minha velha e boa racionalidade - ela devia constar na minha certidão de nascimento! - e, que ao contrário do que muita gente pensa, não está me privando da vida,
eu discordo!
Não encontro correspondência alguma entre a vida e a superficialidade, antes possa ser, quem sabe?Um rascunho, um esboço qualquer do que muitos por ai, mais medrosos do que eu insistem em dizer que é vida, mas eu assim não penso.
Creio mesmo nessa ousadia que é abrir mão do quero, por não me contentar com menos.
E na alegria de estar bem, ainda que triste!
Waleska Dacal
"alguma coisa acontece no meu coração"...
liguei o piloto automático e deixo ele ir me guiando, mesmo sabendo que sei o meu caminho melhor do que ele,
mas, que diferença faz?
Saber onde ir, saber onde chegar, se a porta que tento bater nunca está aberta?
Que diferença faz, então, não estar sempre bem?
Ficando mal a porta se abrirá?
Um brinde, pois, a minha velha e boa racionalidade - ela devia constar na minha certidão de nascimento! - e, que ao contrário do que muita gente pensa, não está me privando da vida,
eu discordo!
Não encontro correspondência alguma entre a vida e a superficialidade, antes possa ser, quem sabe?Um rascunho, um esboço qualquer do que muitos por ai, mais medrosos do que eu insistem em dizer que é vida, mas eu assim não penso.
Creio mesmo nessa ousadia que é abrir mão do quero, por não me contentar com menos.
E na alegria de estar bem, ainda que triste!
Waleska Dacal
"alguma coisa acontece no meu coração"...
(...)
Cansaço não se escreve, se percebe, se denuncia, não se anuncia, se compromete, e se remete,
demasiado extenso, atrai o silêncio.
Gosto do silêncio! Uso ele, sobretudo, quando estou cansada, quando não me reconheço nas recomendações que me faço, quando me extendo num movimento de reclusão característico dessa minha racionalidade medonha.
Às vezes tenho medo do que penso!
Habita as minhas entranhas um animal primitivo, contraditório porque é pensante e inventa de escrever essas sandices, mas totalmente selvagem por que é agressivo, tão somente pra se defender, sobreviver.
Consigo domesticá-lo a custa de muita conversa com os meus botões...mas, ainda assim ele me espreita calado do lado de dentro e, vez por outra, insiste: volte pra caverna, se resguarde!!!É mais seguro ver a vida passar daqui!
Cansaço não se define, não se esgota, sente-se, apenas, não se exorta!
Cansaço me faz perder ainda mais tempo, tentando não crer nas coisas que eu acredito, tentando não enxergar tudo que eu vejo, tentando não dar sentido a tudo o que eu sinto, silenciosamente, pacificamente, sublimemente, na eminência de ter que descer de bom grado ao inferno, por ter que negar o amor que sinto!
W.D.R
"sim, todo amor é sagrado"...
domingo, 13 de janeiro de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
ENTRELINHAS 2
(...) MAS, É QUE A HISTÓRIA JÁ TÁ SENDO VIVIDA NAS ENTRELINHAS, SILENCIOSA/RUIDOSA, PRA QUEM TENHA OUVIDOS DE OUVIR, SEM DIREITO A SINOPSES, POR QUE AVISOS PRÉVIOS AMENDROTAM MUITO, POR QUE RESUMIDAMENTE DÃO A IDÉIA DO QUE PODERÁ VIR PELA FRENTE!
ARGUMENTO EM SUSSURROS, ENTÃO, VOCIFERO SORTILÉGIOS, PRAGAS E MALEDICÊNCIAS, EMUDECENDO PARA MIM MESMA QUE DEVO TER ME PERDIDO EM ALGUM TRECHO DO CAMINHO, MAS ME DEPARO COM VOCÊ, EM CADA NOVA ESQUINA:SEU SORRISO, SEU SILÊNCIO, SUAS INCERTEZAS, SUA FRAGILIDADE, E O QUE TE FAZ TÃO FORTE E PRESENTE DENTRO DE MIM!!!!
POR FAVOR, ME LIBERTE!
DA MESMA FORMA QUE VOCÊ ESTÁ LIVRE DE MIM!
DEIXE EU LEMBRAR QUE A VIDA CONTINUA, APESAR DE NÃO TER O SEU SORRISO!
DEIXE EU SEGUIR COM PASSOS FIRMES...NA SUA AUSÊNCIA MEU PASSO É VACILANTE!
DEIXA EU ESQUECER MEU IMPROVISO DIÁRIO: ESBOÇAR UM SORRISO SEM VOCÊ É TRISTE!!!
DEIXA EU PASSAR POR VOCÊ DESPERCEBIDA, E ASSIM, QUEM SABE, UM DIA VOCÊ VAI LEMBRAR QUE EU, DE FATO, EXISTO!
AINDA QUE A HISTÓRIA VÁ SENDO ESCRITA NO SUBMUNDO DAS ENTRELINHAS, ONDE SE RESGUARDAM AS PALAVRAS NÃO DITAS, OS VERBOS NÃO PROFERIDOS...VERBOS NÃO PROFERIDOS SE TORNARÃO CARNE?
RESPONDA-ME, TALVEZ!
MAS, POR FAVOR, RESPEITE O MEU DIREITO DE SER ALEGREMENTE TRISTE!
W.D.R
"Faço longas cartas pra ninguém"...
ARGUMENTO EM SUSSURROS, ENTÃO, VOCIFERO SORTILÉGIOS, PRAGAS E MALEDICÊNCIAS, EMUDECENDO PARA MIM MESMA QUE DEVO TER ME PERDIDO EM ALGUM TRECHO DO CAMINHO, MAS ME DEPARO COM VOCÊ, EM CADA NOVA ESQUINA:SEU SORRISO, SEU SILÊNCIO, SUAS INCERTEZAS, SUA FRAGILIDADE, E O QUE TE FAZ TÃO FORTE E PRESENTE DENTRO DE MIM!!!!
POR FAVOR, ME LIBERTE!
DA MESMA FORMA QUE VOCÊ ESTÁ LIVRE DE MIM!
DEIXE EU LEMBRAR QUE A VIDA CONTINUA, APESAR DE NÃO TER O SEU SORRISO!
DEIXE EU SEGUIR COM PASSOS FIRMES...NA SUA AUSÊNCIA MEU PASSO É VACILANTE!
DEIXA EU ESQUECER MEU IMPROVISO DIÁRIO: ESBOÇAR UM SORRISO SEM VOCÊ É TRISTE!!!
DEIXA EU PASSAR POR VOCÊ DESPERCEBIDA, E ASSIM, QUEM SABE, UM DIA VOCÊ VAI LEMBRAR QUE EU, DE FATO, EXISTO!
AINDA QUE A HISTÓRIA VÁ SENDO ESCRITA NO SUBMUNDO DAS ENTRELINHAS, ONDE SE RESGUARDAM AS PALAVRAS NÃO DITAS, OS VERBOS NÃO PROFERIDOS...VERBOS NÃO PROFERIDOS SE TORNARÃO CARNE?
RESPONDA-ME, TALVEZ!
MAS, POR FAVOR, RESPEITE O MEU DIREITO DE SER ALEGREMENTE TRISTE!
W.D.R
"Faço longas cartas pra ninguém"...
Tipos de ficada!!!!
Essa eu vou escrever pros meus loucos amigos...só para os loucos, viu?
Então tava eu sentada de frente para a minha minúscula televisão, eu ainda não sei ao certo por que eu nunca parei pra comprar uma televisão melhorzinha, mas voltando ao que interessa...com uma caneca enorme na mão cheia de gim/água, agora dei pra acreditar no que quero(tomava água, mas quis crer que era gim!), coisas do segredo! e comecei a lembrar do João Dionísio descrevendo os tipos de 'lanche', ou seja, ficadas, que ele brilhantemente caracterizou e eu resolvi puxar da lembrança e postar aqui nesse meu manicômio das letras, então lá vai:
biscoito treloso: aquela ficada que vc não bota muita fé, mas vai comendo, comendo, gostando, gostando e se surpreende, quando viu já foi o pacote todo!!!!!
merenda(pra quem não conhece aqueles biscoitos com bananola dentro que custa, no máximo, 0,20 centavos): aquele que vc só come mesmo por que tá com muita fome, mas depois quer mais é passar um tempão sem ver, por que enjoa!!!!
amandita: quem nunca desejou uma caixa de amandita, sim, aquele biscoitinho imitando uma noz com casquinha fina de biscoito delicado e recheio de chocolate com avelã...huuumm, a ficada amandita é aquela que vc quer tanto, mas tanto, que chega na hora h não sabe nem como começar a comer, se pela casca ou pelo recheio mesmo...e vc chega se treme e termina sem sentir prazer algum...E geralmente paga um preço caro por tanta delicadeza...
Então tava eu sentada de frente para a minha minúscula televisão, eu ainda não sei ao certo por que eu nunca parei pra comprar uma televisão melhorzinha, mas voltando ao que interessa...com uma caneca enorme na mão cheia de gim/água, agora dei pra acreditar no que quero(tomava água, mas quis crer que era gim!), coisas do segredo! e comecei a lembrar do João Dionísio descrevendo os tipos de 'lanche', ou seja, ficadas, que ele brilhantemente caracterizou e eu resolvi puxar da lembrança e postar aqui nesse meu manicômio das letras, então lá vai:
biscoito treloso: aquela ficada que vc não bota muita fé, mas vai comendo, comendo, gostando, gostando e se surpreende, quando viu já foi o pacote todo!!!!!
merenda(pra quem não conhece aqueles biscoitos com bananola dentro que custa, no máximo, 0,20 centavos): aquele que vc só come mesmo por que tá com muita fome, mas depois quer mais é passar um tempão sem ver, por que enjoa!!!!
amandita: quem nunca desejou uma caixa de amandita, sim, aquele biscoitinho imitando uma noz com casquinha fina de biscoito delicado e recheio de chocolate com avelã...huuumm, a ficada amandita é aquela que vc quer tanto, mas tanto, que chega na hora h não sabe nem como começar a comer, se pela casca ou pelo recheio mesmo...e vc chega se treme e termina sem sentir prazer algum...E geralmente paga um preço caro por tanta delicadeza...
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