sexta-feira, 8 de junho de 2007

Hoje eu acordei tão esquisita,
não só por causa da gripe que peguei com a minha filhota -até já acostumei com essa relação
simbiótica -mas , uma vontade grande de me desfazer de coisas,
coisas velhas,
coisas novas também,
coisas, coisas,
e pessoas!
Na minha cabeça um desfile fúnebre de personalidades
carcomidas,
fina estamparia de puro desgaste,
erosão provocada pelo tempo e por outras adversidades!
Pessoas que não amadureceram no pomar da minha temperança,
pessoas que, outrora, foram insubstituíveis,
pessoas que, talvez, nem se aperceberam, da falta que faz uma nova The Schindler's List,
e, sem dramas, porque, definitivamente, não faz meu estilo!
Temo dias assim,
minha temperatura cai e eu congelo,
ainda não sei de nenhum relato de cubos de gelo produzidos
com lágrimas, mas isso também não faz diferença,
pois muito pouco choro,
só silencio,
só observo,
só desmistifico e me apavoro em perceber que,
muito ou pouco, depende das acomodações
que posso fazer por dentro.

Waleska.

(...)"Ah, Dinorah, Dinorah!"

(Ivan Lins)




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