Não pisem onde demarquei meu território,
esse pequeno espaço só para mim,
onde guardo meus planos e meus desejos,
onde enumero e guardo todos os beijos, na
disposição exata em que foram ofertados.
Não invadam um mundo que não lhes pertence
-porta aberta, muitas vezes, não quer dizer nada-
Esse plano habitável de alicerces firmes,
pode se revelar um abismo sem escadas.
Não enviem correspondências,
não confiem no endereço,
esse pequeno espaço é meu apreço,
onde, às vezes, ajoelho, rezo e choro.
e leio, em seguida, o que já foi escrito,
pelo medo do que disse, sem ter dito,
pelo tempo, tão sem tempo,
e por cansaço!
13/07/99 (...)
sexta-feira, 1 de junho de 2007
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