Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia pra fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses seus cabelos
Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração que é tão vagabundo
Me deixa te trazer um dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos
Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Pra acabar de vez com essa disritmia
Vem logo, vem curar seu nêgo
Que chegou de porre, lá da boemia
Vem logo, vem curar seu nêgo
que chegou de porre, lá da boemia
(Disritmia-Martinho da Vila)
"Taí, o samba que você pediu, Marina"...
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