Um passo após outro,
sol forte,
ou chuva fina,
ora calor,
ora frieza,
uma ribanceira abaixo,
outra acima,
e no meio da sede um copo d'água,
na eminência qualquer de algum sorriso!
silêncio, não por falta de palavras,
por que é preciso!
E na contemplação distante dessa natureza,
ainda não tocada e tão restritiva,
vou ensaiando trilhas,
longas caminhadas,
algumas subidas,
algumas descidas,
sem nenhum guia,
nenhuma certeza,
um súbito encantamento,
uma esperança,
de que lá no fim tenha alguma cachoeira,
deve ter, por que já tem um tempo
que eu ouço um barulho de água correndo aqui dentro!
Waleska Dacal
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