sexta-feira, 11 de abril de 2008

Dedicatória


Toma o meu canto,
a minha dança,
o meu fechar de olhos, assim,
de repente.

A minha música,
o meu pranto,
e até a minha capoeira,
sem cantiga alguma!

Toma o meu andar distante,
e impaciente,
a minha espera,
a minha vagueza,



o meu maior sorriso
e o meu andar distraido,
toma, também,
minhas noites em claro.

Toma o que é teu,
sem que tenhas pedido,
que assim, de improviso
e sem muita certeza,
te dou, também, aos poucos,
o meu silêncio.

WDR

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