domingo, 2 de dezembro de 2007


Há Mãos que apartam,
outras que unem,
há mãos que acenam,
outras que acolhem,
escrevendo e apagando,
vez por outra, velhas lembranças...
há mãos que tateiam-
verdadeiros olhos-
que significam,
re-significam.
Minhas mão calejam,
amaciam,
plantam,
colhem,
traduzem sentimento
quando gesticulam, separadamente
tão unidas, quanto estarão na minha morte.
Waleska Dacal
02.12.07

sábado, 24 de novembro de 2007

Pode uma calcinha proporcionar revelações transcendentais?

Insights e calcinhas
(Ricardo Kelmer 1998)

Ruth era uma folclórica colega da faculdade. Não muito bonita mas dona de uma vaidade enorme, dessas que nunca dispensam um batonzinho. Sempre impecável. O visual bem cuidado, a roupa certinha. Corria até o boato que ela ia para as aulas de lingerie. Apesar de achá-la um tanto fútil e não termos assuntos em comum, acabamos ficando amigos.
Pois um dia descobri que era verdade sim, a coisa da lingerie. Mas não foi dessa maneira que você pode estar pensando. Foi assim: um dia, depois da aula, conversávamos sobre medo. Ela me confidenciou que possuía um medo terrível e que havia começado no dia em que lera sobre um assalto a uma agência bancária onde os clientes foram feitos reféns dentro do cofre, todos em trajes íntimos. Ela ficara alarmada. Com a violência do caso? Não. Com a insegurança das agências? Que nada.
- Já pensou você no meio de um bocado de gente estranha com uma calcinha rasgada? - ela me explicou, séria. - E se aparece uma equipe de tevê? Meu Deus, que vergonha!...
Pois era essa sua terrível preocupação: ser pega desprevenida num assalto a banco com a calcinha rasgada, o sutian encardido, já pensou? O que fez ela? Renovou toda a gaveta de peças íntimas e passou a ir aos bancos de lingerie, escolhida com esmero, afinal nunca se sabe quando seremos feitos reféns. E assim minha vaidosa colega resolveu o problema.
Mas o imprevisto pode ocorrer em qualquer lugar, não é? Ruth se deu conta que poderia ser assaltada ou sequestrada na panificadora ou na esquina. Então estendeu sua prevenção a todos os lugares aonde ia. Fosse onde fosse, lá estava Ruth devidamente preparada, metida em sua bela lingerie, segura e confiante. Inclusive na faculdade? Na faculdade também, por que não?, ela confirmou. Escutei sua confidência prendendo o riso e jurei guardar segredo. E passei a achá-la mais fútil ainda.
Um tempo depois Ruth deixou de ir às aulas. Liguei para ela e escutei uma história estranha. Ruth dizia que descobrira algo muito importante e que estava mudando sua vida. Não entendi patavina. Ela usava termos como “insight” e “potencial de realização”, dizia que a vida era para ser vivida e repetiu várias vezes que as pessoas deviam sempre usar a melhor calcinha que tivessem. Ou algo assim. Achei tão estranho que não consegui levar a sério nada do que ela me falou. Das duas uma: ou aquilo era tão profundamente filosófico que eu não podia alcançar ou então minha colega não estava bem do juízo. Fiquei com a segunda opção e desliguei balançando a cabeça, rindo de me imaginar de calcinha. Depois disso soube que ela abandorara o curso e perdemos o contato.
Semanas atrás, surpresa!, eu a encontrei no shopping. Dez anos que não nos víamos. Quase não a reconheci, tão diferente que estava. Mais bonita e com um astral contagiante. Preparei-me para escutar mais bobagens mas o que vi foi uma pessoa equilibrada e consciente. Conversamos um pouco, lembramos dos colegas e ela contou que vivia com um australiano em Meubourne e estava de férias. Brinquei com a tal história da lingerie e ela, rindo, disse que fora exatamente sua vaidade que a fez chegar à compreensão mais importante de sua vida. Foi aí que Ruth repetiu aquilo que me falara ao telefone dez anos antes e então, somente então, o profundo significado de sua experiência me atingiu.
- Um dia tive um clarão repentino de compreensão - ela explicou. - Um insight tão forte que fiquei dias feito boba. Eu estava experimentando lingerie quando de repente, pá!, entendi tudo. Tudo. É isso! É isso mesmo que eu tenho de fazer da minha vida! Viver cada momento com o melhor de mim! Pois foi isso. Entendi que estava agindo como o artista talentoso mas vaidoso, que só exibe o seu melhor se houver platéia.
Ela prosseguiu dizendo que após essa revelação sua vida mudou radicalmente. Passou a lidar melhor com a vaidade, largou a faculdade que não gostava, terminou um relacionamento que a limitava, juntou dinheiro e realizou um grande sonho: foi à Austrália e conheceu o deserto, e lá viveu experiências tão gratificantes que decidiu ficar, no lugar que ela descobriu ser sua verdadeira casa e onde se sente feliz.
Escutei com atenção e me senti envergonhado por não ter captado, daquela primeira vez, a profundidade de sua experiência. Ruth me parecia uma pessoa mais interessante. Ou eu é que realmente nunca a percebera? Ela contou que continuava vaidosa e ainda usava lingerie, sim, mas agora não era mais por medo de passar vergonha durante um assalto.
- É porque a vida é para ser vivida do melhor modo que a gente puder, em todos os momentos - ela esclareceu, sorridente. - Com o melhor espírito. Com o melhor sorriso. E a melhor calcinha.
Nós nos despedimos e eu saí impressionado com o fato de que somente dez anos depois é que pude verdadeiramente captar a riqueza da experiência de Ruth. E desde esse dia venho pensando... Talvez o segredo para transformar a vida esteja nesses poderosos insights que têm o poder de nos fazer realizar os nossos sonhos. É, talvez o grande insight, aquele que abrirá as portas, já esteja ao nosso lado, esperando somente nos darmos conta de sua existência. Enquanto não o virmos, ele continuará sem existir para nós, vivendo num outro mundo. Certamente no mesmo mundo onde vivem os sonhos que não concretizamos.
Ricardo Kelmer é escritor, letrista e roteirista e mora em São Paulo, Terra, 3a. Pedra do Sol - www.ricardokelmer.net - kelmerparamulheres.blogspot.com

domingo, 4 de novembro de 2007

SINTO MUITO!

E EU LÁ QUERO SABER QUEM MUMIFICOU TUTANKAMON!!!!
OXE, EU QUERO É A VIDA!POIS SIM!!
W.D.R

sábado, 3 de novembro de 2007

"COISI LINDI DE MAMÃE"


Essa coisa linda é um filhote de leão branco, fotogrado enquanto dormia, pelo olhar maravilhoso de Yves Herman/Reuters.

Vou postá-lo aqui para minimizar essa vontade que me deu de encher ele de beijo, tanto beijo, tanto beijo..."coisi lindi"




segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Constatação


(...)a sensação prolonganda da espera,
esse silêncio entrecortado pelo tempo,
os passos que eu medi, num breve ensaio,
se perderam ao longo do caminho.
É, depois é que eu pude entender,
que escrevo bem melhor na sua ausência!!!



W.D.R

domingo, 28 de outubro de 2007


"Uma de minhas últimas decepções comigo mesmo,
foi reconhecer e admitir meu péssimo hábito de abandonar pessoas.
Quís fazê-lo contigo,
como quem um dia acorda disposto a só seguir em frente,
abandonando em profunda gaveta pessoas,
situações,
sentidos que não aconteceram como esperado.
Peço perdão por minha fraqueza,
por que também quís estar ausente desse espaço que sei ser tão precioso,
o de estar do lado, dentro de tua alma.
Também vivo,
embora por vezes, o mais difícil se torne sobreviver à passagem delas; das horas.
Acho que vou me arrumar e sair,
mas tentarei não encontrar sentido pra nada nos olhos da rua."
(Alysson Santos)

sábado, 27 de outubro de 2007

SENSIBILIDADE

Falta, em algumas pessoas, a sensibilidade!
Não falo da táctil ou da que diz respeito aos demais órgãos do sentido, tão somente,
mas, quero falar, antes, sobre aquele sentir internamente, feito contrações de um parto, feito fome, muita fome, feito frio intenso que faz tremer o corpo, com vontade.
Aquela SENSIBILIDADE territorial, do auto exílio silencioso-ruidoso, que vocifera no anonimato das "paixões que vêm de dentro", e que circunstancialmente se defendem ou se manifestam exacerbadamente em campo minado, ou terreno incerto, e íngreme.
A sensibilidade que respeita os próprios limites e sentimentos, principalmente os dos outros, aquela sensibilidade conselheira que grita que "mentir pra si mesmo, é sempre a pior mentira!" e aponta caminhos que parecem tortos, tão tortos, mas que na verdade são viáveis podendo até nos oferecer um oásis. Essa sensibilidade implícita que apregoa que TUDO É UMA QUESTÃO DE QUERER! e que alavanca a procura e que esquece o MEDO!
Já outras pessoas têm senbilidade demais, mas, o mundo não pertence a essa classe restrita da humanidade! Essas pessoas sentem uma agonia, um desasossego, uma fome de vida e um frio tremendo, que dificilmente encontra agasalho na insensatez humana. São pessoas limítrofes diante do ir e vir do outro, mas são ilimitadas.
São pessoas conscienciosas, geralmente humanitárias e imprescindivelmente HUMANAS, DEMASIADAMENTE HUMANAS, mas com uma dose FORTE de SENSIBILIDADE!
Essas pessoas estão sempre buscando alguma coisa que mantenha acesa a chama da vida e o sentido pleno de existir. Buscam o conhecimento, o auto conhecimento, buscam sempre a PAZ, a HARMONIA, o bem estar comum, buscam o crescimento interior, a maturidade, pontos necessários aos passos seguros e com direcionamento, buscam, buscam muito e verdadeiramente DEUS(ou qualquer outro nome que o represente, qualquer outro gênero que lhe identifique).
Essas pessoas AMAM, SENTEM, DESEJAM, QUEREM, ARDENTEMENTE E VERDADEIRAMENTE!
Essas pessoas ALIMENTAM SEUS SONHOS ATÉ DEIXÁ-LOS SUFICIENTEMENTE FORTES, para que se tornem REALIDADE!
Essas pessoas ENFRENTAM A VIDA SEM FUGA, não temem campos de batalha, nem derrotas, continuam FIRMES, VIGILANTES, pois, sabem que "é preciso estar atento e forte", e surpreendentemente essa pessoas conseguem, apesar de FORTES, ter uma doçura, uma amabilidade, uma ternura tão envolventes, que justificam o seu status de pessoa portadora de SENSIBILIDADE.
Essas pessoas estão em extinção...
Eu QUERO uma pessoa assim para mim!
Waleska Dacal

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

(...)

Eu tava aqui pensando...
se a esperança é a última que morre,
isso significa que eu vou morrer antes dela...
Puta que pariu, caralho!!!
Foda-se a esperança, então!
eu quero é VIDA
W.D.R
Bão Balalão,
Senhor Capitão!
Tirai este peso do meu coração
Não é de tristeza,
Não é de aflição:
É só de esperança,
Senhor capitão!
A leve esperança,
A aérea esperança...
Aérea, pois não!
- Peso mais pesado
Não existe não!
Ah, livrai-me dele,
Senhor capitão!
(Rondó do capitão - secos e molhados)

Coisas que eu sei...

Eu quero ficar perto de tudo o que eu acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência, meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração
Coisas que eu sei
Eu adivinho sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio-relógio mostra o tempo errado... aperte o ‘Play’
Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista, não aceito turistas
Meu mundo tá fechado pra visitação
Coisas que eu sei
O medo mora perto das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa... é a minha lei
Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais... depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro do que eu desenhei
Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas no meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos que eu não sei usar... eu já comprei
As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre quando tô a fim
Coisas que eu sei
As noites ficam claras no raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes eu somente não sabia... Agora eu sei
(Coisas que eu sei - Composição: Danni Carlos)

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

CONTRAMÃO!!!

Lívida,
humana,
irreverente
e louca
eu vou roubar um beijo
da sua boca,
e se ainda assim você
duvida,
depois não diga
que não acredita!
Pareço, mas não sou indiferente
esse alheamento eu aprendi com
a vida,
eu vou roubar um beijo
da sua boca,
você acredita?
racional,
distante,
inusitada
e louca,
eu vou colar a minha boca
na sua boca,
e se mesmo eu dizendo
você se surpreende,
problema seu que não me entende!
Sou calma, mas paciência tem limite!
Então! não me venha com provocação!
minha via segue em mão única,
saia da contramão!

W.D.R

Do desejo...



"E por que haverias de querer minha alma na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas,
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia,
Nem omiti que a alma está além,
buscando aquele outro.
E te repito: por que haverias de querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo.
Obriga-me".

(Hilda Hilst, in: Do Desejo - 1992)


(...) ai, meu Deus!

domingo, 14 de outubro de 2007

GAIVOTA


Entendi sobre a importância da água quando tive sede,
percorri toda a trajetória do trigo até tornar-se pão,
quando senti fome.
Das primeiras necessidades básicas até hoje esbocei uma paisagem
e me pintei dentro dela,
descansando sob uma sombra fresca,
embalada por antigos sonhos,
a espera de um SIM,
não de um TALVEZ, QUEM SABE?
Nessa tela que em silêncio pinto, variando os tons e as paragens,
também sou gaivota, livre a beijar de repente o mar...

(...)
É que eu já entendi que o destino do porto é acalentar o barco.

Waleska Dacal

domingo, 30 de setembro de 2007


Encharcada de gin...



Nunca mais sua voz rouca
rasgando a madrugada,
a repetir ao telefone que me ama,
encharcada de gin...
eu já lavei a alma,
me despi do luto,
mas vou lhe confessar:
se o telefone toca,
o que será de mim?
que Deus não permita,
que nessa madrugada
eu também esteja encharcada de gin...

Ai de mim!

W.D.R

(...)"Bebia por que queria afogar minhas mágoas, mas as malvadas aprenderam a nadar!"

(Frida Kahlo)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ORGASMO LITERÁRIO

Fruta madura
fora do meu alcance,
água na minha boca,
mas, minhas mãos estão atadas,
percorro o céu com meus olhos,
desenho a boca com a língua,
contorno o umbigo com um beijo
o bico do peito,
e o outro peito,
afasto os pêlos com os dedos,
sugo o que vejo
e o que não vejo,
o pouco que sei,
do muito que sinto
perdida num orgasmo literário.
(WDR)
"DEIXA QUE MINHA MÃO ERRANTE ADENTRE, EM CIMA, EMBAIXO, ENTRE!"

terça-feira, 25 de setembro de 2007

o porquê...

(...)
Nem sempre
passar verniz
tira o arranhado!
E eu não gosto de brilho!

W.D.R

Carai!!!!

Agora

Não vou sair,
pra não ter que depois entrar.
Não, não vou dizer nada.
Porque o silêncio fecunda em si os mais sábios pensamentos.
Perdeste o tempo de sorrir,
aquele segundo e meio a que tudo influenciaria.
Não precisa me dizer nada,
não, não diga nada,
eu já entendi.
Folheio em mim,
em minhas linhas não escritas,
páginas em branco:
vejo, sua partida deixou um vago tão significativo
que é como se tudo ao redor
traumatizado, cauterizado
nem mais nada sentisse.
Percorro o que sobrou
do que não foi dito,
rejunto as pontas do pano
e faço uma trouxa
essa, abandono no quarto vazio pintado de branco
(a cama, os móveis, também levaste?
E por que deixaste intactas minhas lembranças?
Por que ainda sinto teu cabelo molhado roçando meu rosto?)

Apague as luzes.
Já estou só,
ficar no escuro me é indiferente agora.

(Alysson Santos)




Escatologias no MSN...

Eu e Alysson, mais do mesmo!!!!
(...)

Waleska diz: e a "Lady Laura"?

Waleska diz: tá com aquele 'véio' naftalina?
Alysson diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alysson diz: peidão!
Waleska diz: eca!!!
Waleska diz: ele peida é?
Alysson diz: peido de abóbora!
Alysson diz:kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Waleska diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Alysson diz: eu só ouví de longe...
Waleska diz:tu já tá tão íntimo assim?
Alysson diz: oxe...
Waleska diz: peido agridoce
Alysson diz: ele passa pela sala, pro banheiro
Alysson diz: quando vai abrindo a porta do banheiro já vai peidando
Waleska diz: peido é o fim!
Alysson diz: meu quarto é vizinho do banheiro...
Waleska diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Alysson diz: ouço todo mundo mijando
Alysson diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Waleska diz: creio não!
Alysson diz: mas tá....
Waleska diz: Que ROMÂNTICO!!!
Waleska diz: DEU ATÉ VONTADE DE PEIDAR!
Alysson diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alysson diz: Waleska(...)

Waleska diz: OH, ALYSSON COMO É PEIDO DE ABÓBORA???
Alysson diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alysson diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alysson diz: bota no blog essa Porra!!!!!
Alysson diz: mude os personagens
Waleska diz:VOU BOTAR!
Alysson diz: mas conserve a gente!
Alysson diz: Sua pergunta foi tuuuudo!
Alysson diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Waleska diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Waleska diz: EITA CONVERSA ESCATOLÓGICA
Waleska diz: EU PRECISO ESTUDAR POOOORRA!!!!!
Alysson diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, vá, vá estudar!
Waleska diz: CHOREI DE RIR!

(...)

Lá se iam duas e tanta da madrugada!

domingo, 23 de setembro de 2007

VERBOS

Eu?
(...)
Voltei, à força das circunstâncias, a reafirmar meu gosto pelos VERBOS,
QUERER, NÃO QUERER, que diferença faz?
AMAR, NÃO AMAR, agora pouco importa!
Meu verbo nunca pediu complemento mesmo,
minha gramática está sendo reescrita em outra língua!
CALAR, NÃO CALAR!Perda de tempo,
verbo bom mesmo é o imperativo:ESQUEÇA!
Gastei tanto o meu Latim, que sequei minha saliva
e dia após dia, a certeza que eu tenho,
é que preciso revisar URGENTEMENTE o predicativo do sujeito!

(...) e olhem, eu juro que não estou estudando pra concurso!


W.D.R.


P.S.: "EU PERTENÇO À RAÇA DA PEDRA DURA!"(João Bosco).

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Saramago...

POEMA À BOCA FECHADA
José Saramago
Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei,
Pois que a língua que falo é de outra raça.
Palavras consumidas se acumulam,
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas.
Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.
Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.
Só direi, Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.
(In OS POEMAS POSSÍVEIS,
Editorial CAMINHO, Lisboa, 1981. 3ª edição)

sábado, 8 de setembro de 2007

(...)

No meu silêncio a voz que canta é o Djavan,
No meu sentir fico, vez por outra, relembrando coisas que me vêm a mente e quando o pensar é muito profundo sempre tem alguma coisa que permeia as minhas idéias através do sentimento que ele faz virar poesia:

"Ontem, eu fiquei horas esquecidas assistindo ao trabalho das formigas, indiferentes a tudo, na sua meta de construir. E aprendi o quanto é importante fazer... Fazer sempre e de tudo para alcançar os galhos mais altos da árvore da vida e melhor se alimentar do fruto ali quase esquecido: a paz. Oh Deus ! Torna-me indiferente a tudo que não seja construir com o meu trabalho um mundo novo, onde só pessoas, bichos e coisas existam porque amam e entendem o amor como único sentido da vida."

(do álbum Lilás).
Ficou-me o eco dessas palavras que posto hoje aqui, numa súplica universal por paz de espírito.

(...)e observem que, hoje, eu quase consigo rir!

WDR

Falar mais o quê? ôxe!!!!

Quando a gente conversa
Contando casos besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo (que medo...)
Eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que te amo, tanto!
E até o tempo passa arrastado
Só para eu ficar ao teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre, e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo (que amigo!)
Que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Que eu preciso dizer que eu te amo, tanto!

Cazuza.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Ato de contrição 2...Esconjuro!

"E é por isso que eu digo:
(...)Que nunca falte,
Senhor, na minha geladeira,
garrafas e mais garrafas
de smirnoff ice!"

Por hoje, eu tinha que postar essa oração de poder recitada pausadamente pela minha amiga Lizianne, num momento de companheirismo, e comiseração...

amém!

"tudo cruel, tão sem beleza, um doce de sal, lágrima presa"...
(Luiz Melodia-Cruel)
Vai passar, coração,
fica em silêncio,
que essa dor,
que estou sentindo,
também passa,
seja breve no bater descompassado,
se encha de graça,
se encha de graça!
Vai doer, coração,
deixa que doa,
que essa dor,
acredite, um dia,
passa,
seja firme nesse silêncio
demasiado,
se encha de graça!
se encha de graça!
Que eu lhe garanto,
que vai chegar o dia,
em que, por tão grande alegria,
outra vez vou te ouvir descompassado!
por enquanto, aguenta só mais um pouquinho,
chore um pouco só,
e, bem baixinho...
mas, por favor, coração, fique calado!

W.D.R

"Quando o amor vos chamar, segui-o
(...)e quando ele vos falar, acreditai nele,
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim".

(Kahlil Gilbran)
" o amor (...) tudo suporta, tudo crê,
tudo espera, tudo sofre!"
(1ª epístola da Paulo aos Corintos.)

"Quando o amor vos chamar, segui-o,
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe,
Embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
e quando ele vos falar, acreditai nele,
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma que o amor vos coroa, assim ele vos crucifica. E da mesma forma que ele contribui para vosso crescimento, trabalha para vossa poda.
E da mesma forma que ele sobe à vossa altura e acarícia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol, assim também desce até vossas raízes e as sacode no seu apego à terra.
Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor a vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino.
Todas essas coisas, o amor operará em vós para que conhecais os segredos de vossos corações e, com esse conhecimento, vos convertais no pão místico do banquete divino.
Todavia, se no vosso temor, procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor,
Então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez e abandonásseis a eira do amor,
Para entrar no mundo sem estações, onde rireis, mas não todos os vossos risos, e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui e não se deixa possuir.
Pois o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga: "Deus está no meu coração", mas que diga antes: "Eu estou no coração de Deus".
E não imagineis que possais dirigir o curso do amor, pois o amor, se vos achar dignos, determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo, senão o de atingir a sua plenitude.
Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos, sejam estes vossos desejos:
"De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite;
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor;
E de sangrardes de boa vontade e com alegria;
De acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor;
De descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor;
De voltardes para a casa à noite com gratidão;
E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado, e nos lábios uma canção de bem-aventurança."

(Kalil Gilbran)
Fragmentos... ao telefone...OlindaPernambucoNordesteBrasilmundo!

João: Você não quer me ver não, né?Não tá com saudade de mim não!Desde o carnaval do ano passado que a gente não se vê!

Alysson: João, drama, por favor, não, viu? Que eu já tô aqui tomando chá que é pra esquecer a Vodka que tá na geladeira...


Minutos depois...toca o meu telefone...OlindaPernambucoNordesteBrasilMundo!MaceióAlagoasNordesteBrasilMundo!

Alysson: Waleska, falei com o João ainda há pouco, para marcarmos pra fazer alguma coisa...
Waleska: Ah, O João tá ai?
Alysson: Tá aqui na casa de uns amigos...bebendo sozinho...
Waleska: Bebendo sozinho!?!?!?
Alysson: sim, Waleska...eu mesmo bebo tanto sozinho!
Waleska: Ah, Alysson, eu também, mas já lhe falei, né, que o João é minha versão masculina?
Eu amo muito todos vocês, nossas doidices se parecem e tudo, mas o João é a minha versão Masculina mesmo, a maneira de pensar, as chatices, são iguais...
(...)
Ontem mesmo eu tava aqui bebendo sozinha...
Alysson: Waleska, nós somos muito trash, da podreira...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Waleska:(rs) pois é, Alysson, somos !Fazer o quê, né?

(...)
(...)SINTO MUITO, MEU AMOR,
JÁ ANDO AZEDA DEMAIS,
NÃO ME VENHA OFERECER
L I M O - N A D A!

WDR

(...)"Eu quero lutar, mas não com essa farda!"
(Ira-Núcleo Base)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007


Te vi juntabas margaritas del mantel
ya sé que te traté bastante mal
no sé si eras un ángel o un rubí
o simplemente te vi
te vi
saliste entre la gente a saludar
los astros se rieron otra vez
la llave de Mandala se quebró
o simplemente te vi
todo lo que diga está de más
las luces siempre encienden en el alma
y cuando me pierdo en la ciudad
vos ya sabes comprender
es solo un rato no más
tendría que llorar o salir a matar
te vi, te vi, te vi
yo no buscaba a nadie y te vi
te vi
fumabas unos chinos en Madrid
hay cosas que te ayudan a vivir
no hacías otra cosa que escribir
y yo simplemente te vi
me fui
me voy de vez en cuando a algún lugar
ya sé, no te hace gracia este país
tenías un vestido y un amor
y yo simplemente te vi.
(Fito Páez - Un vestido y un amor)

domingo, 26 de agosto de 2007

Psiuuuuuuuuuu!
(...)
SILÊNCIO,
POR FAVOR!
W.















sábado, 25 de agosto de 2007

Ao meu silêncio...

Ninguém tem argumentos contra a minha dor,
ninguém encontrou uma palavra suficientemente forte,
ninguém pode cuspir na minha cara que o meu tormento está fora de moda,
que o meu silêncio só serve de ornamento.
Por que ele é ruidoso e angustia.
Ninguém pode chamar pelo meu nome julgando ver em mim a pessoa errada,
ninguém pode julgar pelos meus passos os vacilos e acertos que tive no caminho,
porque as marcas dos pés na minha história serão sempre as mesmas, ainda que muitos tenham percorrido comigo o trajeto, haverá sempre aquela diferença que insiste nos meus sapatos rotos,
amarrotados pela aridez e amaciados pelas pedras.
Ninguém poderá saber pelo meu sorriso o tanto de amargura que o fez doce,
nem jamais saberá pelos meus olhos, o brilho que neles jamais tive.
Mas, me incomoda a SUPERFICIALIDADE daqueles que fingem entender o que NÃO DIGO,
o que por ora eu reinvento e escrevo, tentando dar mais força ao meu espírito.


Waleska Dacal
(...) porque não volta o tempo...
aos poucos fui perdendo a esperança,
e já não tenho certeza de mais nada...vencida pelo CANSAÇO!
Talvez exista um denominador comum entre morrer, chorar e escrever.
Talvez exista uma outra medida extrema além da morte que me parece tão mais confortável que o meu choro imprevisto.
Lembro que eu chorava tanto antigamente, chorava de alegria, chorava de tristeza, mas chorava no tempo em que em mim ainda chovia.
Hoje eu virei terra seca,
no lugar que sempre plantei minhas ilusões não nascem, sequer, ervas daninhas, é solo pedregoso, árido, sem resquícios de qualquer vã esperança, só um terreno arado por dor e mágoa e um retrato do riso bobo que eu tinha - espantalho afugentando a ingenuidade - ou qualquer traço sutil de certeza, que porventura, sobrevõe o meu espírito.
Tenho esse jeito esquivo, vez por outra, que é pra me reconhecer depois de tudo, por que a tempestade já passou faz tempo, mas desfigurou pra sempre a minha imagem.

(...)

Eu tinha mais coragem antigamente
tinha mais disposição para acreditar,
tenho hoje o cansaço de uns duzentos anos, sem chorar, sem dormir,
não esquecendo nunca.
Houve um tempo em que tudo era tão perfeito,
a casa, a luz, o movimento,
não faltava nada, eu tinha uma identidade que era mais concisa,
e que hoje vejo toda em fragmentos.
Cadê o riso forte do meu pai?
-qual foi o filme?
Cadê a alegria da minha mãe?
-nem sei se lembro...
O pior castigo na lembrança é não ser perecível o pensamento,
é jamais poder acorrentá-lo,
é jamais, sequer, amordaçá-lo, com a sua boca de lâmina afiada.
O pior castigo da lembrança é saber que depois de muito tempo,
só ela vai ficar, mais nada!

(...)

Passei muito tempo esperando viver,
sem entender que tudo ao meu redor já era vida,
a oscilação entre a dor e a alegria,
entre o ter que crescer para além dos meus limites físicos.
Penso que deva ser por isso que o meu corpo pequeno,
tantas vezes não suporte esse tão grande enfisema que tomou conta da minha alma.

Waleska Dacal 25-26/03/04

(...)

Quando criança nunca tive uma bota sete léguas,
talvez por isso eu insista tanto
nessa necessidade de saber onde estou pisando!
Waleska Dacal Reis

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

(...)De você,
lembro sim!
a voz, ritmo manso,
o passo, lento e forte,
o riso, franco.
O brilho do olhar, e a alegria,
que me invadia ao te ver passar,
ou na euforia de te ver chegar,
misturando as nossas energias...
(...)quanto a mim,
restou-me o silêncio
e o imenso nó prendendo na garganta
essas palavras aqui desprevenidas,
desacatando a voz silenciada,
determinada a não dizer mais nada!
resignada ou compelida.
(...)quanto a você,
já não sei como anda,
o que pensa,
a quem ama,
como é engraçada essa coisa do tempo!
(...)da minha parte,
continuo andando
e vou pedindo a DEUS, de vez em quando,
o bálsamo sutil do esquecimento!

(...)Ele que SEMPRE me escuta!

Waleska Dacal Reis
em 16.08.07

domingo, 5 de agosto de 2007

Para a minha bela Wanina...


DEITA EM MEU COLO A TUA NOBREZA,
TODA ESSA BELEZA,

QUE TEM OS GESTOS TEUS,
DEIXA VIRAR TODAS AS LUAS,

QUE AINDA SEREI TUA
E TUDO EM MIM É TEU,
DEIXA EU DIZER QUE TE AMO TANTO,
SEM NENHUM ESPANTO,

LUZ MINHA,
MINHA FLOR,
EXPLOSÃO DE LUZ DE ALMA IMENSA,
BELA RECOMPENSA,
MEU TÃO GRANDE AMOR!
(W.D.R)

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

SORTILÉGIO

Por onde você entrou em mim?
Por favor, peço que venha a sair!
Desocupe esse espaço tão ocioso,
com cuidado!Meu coração é valioso!
Vou deixá-lo de portas bem abertas,
luzes acesas,
não às cegas,
porque EU QUERO VER VOCÊ SAINDO!
Não sei como você entrou,
mas vá embora!
Por enquanto,
tenho uma alma que só chora,
mas você ainda vai me ver sorrindo!

(...)PODE ESPERAR!

COM O PODER DE 3X3 ASSIM É, E ASSIM SERÁ!

Waleska Dacal

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Ode ao silêncio

(...)É que eu não sou da sua natureza,
a sua natureza é ingratidão
Eu colho o fruto e ofereço,
Você deixa apodrecer na sua mão,
Eu não temo os que pensam e os que falam
por ai, da minha sinceridade,
Eu me entrego a tudo aquilo que acredito,
Eu não finjo e nem escondo as minhas verdades,
Isso faz parte da minha natureza,
Desse barro forte que foi me formando,
Às vezes bruscamente, outras tantas, docilmente,
me moldando, me cozinhando,
e se não sou parte da sua natureza,

é só constatação (sem estranheza!),
tenho mesmo uma coisa com a qual nunca brinco:

sentimento meu, de meu pertencimento,
avesso, a qualquer distanciamento!

(...)
que me faça esquecer o amor que sinto!



(W.D.R)

sábado, 21 de julho de 2007

Revisitada por uma impaciência medonha,
Ensaio goles longos de intolerância,
Num requisito urgente de pessoas que compreendam
(não precisam seguir) meus passos largos!
Tenho pressa em ver tudo que minha vista não alcança,
Tenho fome de apreender o que ainda não sinto,
Se não acelero, vez por outra, é por puro cansaço,
Mas eu não desisto,
Eu nunca desisto.
Tapo meus ouvidos,
Às vezes é preciso,
Prego o meu silêncio,
Ele é meu, tenho as escrituras!
Fico dormente, não penso, não sinto!
Nem mesmo o cheiro bom dos ventos
Que trazem mudanças,
Mas é um perigo eu estar assim,
Não me conheço, me angustio,
Seco mesmo a garrafa macerada da intolerância,
com goles longos,
A palo seco, sedenta, sedenta mesmo, de um copo de calma!

(...)NÃO MOVO MAIS MEUS PASSOS NA DIREÇÃO DE NINGUÉM,
QUEM QUISER QUE TENTE ME RASTREAR POR SATÉLITE!

“Deixe-me ir, preciso andar”...

(Candeia)

domingo, 8 de julho de 2007

PÉROLAS!!!

E eu tentando estudar, haja coisa para concluir, e de um lado Wanina ensaiando as primeiras palavras, um verdadeiro Papagaio, a Lizianne revoltada por que eu postei as doidices que ela fala, e me encorajando a relatar o CENSO DEMOGRÁFICO DOS JUMENTOS EM CAJAZEIRAS-PB...Vamos lá!
Foi notícia no FANTÁSTICO, acreditem! Mas o prefeito de Cajazeiras, terra natal da nossa relatora Marilene, Epitácio Leite, lançou uma campanha para resolver a super lotação de jumentos em cajazeiras, a proposta era pagar a cada cidadão a quantia irrisória de R$ 2,00 para quem tangesse os coitadinhos dos jumentos para a cidade vizinha divisa com o Ceará...e foi um vuco-vuco, um desembesto, gente correndo com jumento por todo lado, mas sem avaliar a eficácia do método um tanto rústico, o resultado foi que a população de jumentos em Cajazeiras caiu consideravelmente. Tudo bem, e quando eu penso que estava tudo resolvido, começam aqui em casa a questionar as utilidades de um Jumento, restou-me, então, elencar:

1. "Carregar água, minha fia! "Disse a Marilene,
2. "Dar as horas...chega meio-dia ele faz: IN-ÔN, IN-ÔN, IÔ-ÔN", A Lizianne dizendo que ele só faz essa zoada quando está pegando a jumentinha, mas a Marilene insistindo que não: "eu nunca vi não fazer esse barulho!!!"
3."Tem homem que pega a jumentinha..." Disse a Marilene, e a Lizianne completou: "É sim, é a jumentinha do amor!"

Daí a conversa foi descambando:

-"êita, quando um cavalo pega uma burra, nasce um jumento, e?","Não a burra é que é filha da jumenta com o cavalo!Num é Lizianne?"
-"Eu num sei não, que eu num entendo de cavalo com jumento, eu sempre me confundo!"

E eu aqui PASSADA!!!!Escrevendo tudo isso, e juro a vocês não bebemos nada, não fumamos nada, não cheiramos N-A-D-A!

(...)

IN-ÔN, IN-ÔN, IN-ÔN!

Waleska Dacal
para o Caceta e Planeta!

PÉROLAS!

"Eu tinha que desabafar com alguém: eu odeio a Daniela Mercury, rodando, aquela fia da peste...a mulher só roda,roda,roda, com aqueles passinhos de macumba!"
Essa é a Lizi me ligando 23:30 e eu PASSADA...(rs)Não sei de onde ela tira essas pérolas...e tem mais:
-Lizi, gato dorme em torno de 16 horas por dia!disse eu.
-Ah, então é por isso que gato não tem olheiras!retrucou ela.
Putz!!!essas são as ferozes, mas ela consegue dizer coisas incríveis!!!

sábado, 7 de julho de 2007

De dizer que amo...

Eu gosto mesmo é quando um dos meus melhores amigos entra, de repente, no meu orkut só pra dividir comigo algum sentimento, seja ele de alegria, de indignação, de arrependimento, de paixão, de ternura, de mangação...bom por hoje eu vou postar aqui um pouco de João Dionísio em momento terno:


Estou assim....de dizer que amo...
de ficar em silêncio, ouvindo uma água que percorre meu corpo,
de falar em silêncio e de olhos fechados,
de sentir as mãos flutuando...
Estou assim, enclausurado em uma torre baixa e cercada de flores muito miúdas,
bem brancas e com cheiro de jasmim.
Estou assim, dentro de um reino feito por mim onde eu reino só,
acompanhado de mim mesmo ouvindo o barulho da água que me percorre por dentro.
(João Aresfi)
Por hoje é só pessoal!!!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Um grito rouco,
abafado,
perdido na multidão,
suplicante,
angustiado,
entre os que chegam,
ante os que vão,
um grito quase reprimido,
pela incerteza,
pela razão,
um grito,
não mais que um grito:
SOLIDÃO!!!
(WDR)
21.06.2007

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Vez por outra eu dou um voltinha pelo orkut dos meus amigos, só para matar a saudade mesmo, e me delicio com as coisas que eles escrevem, com as emoções que eles transbordam e por saber que faço parte das suas vidas. Por hoje eu quero deixar resgistrada a frase que encontrei na página de um deles:

"TENTE SER FELIZ ENQUANTO A TRISTEZA ESTIVER DISTRAÍDA"
BEM, ACHO QUE, POR HOJE, ESTÁ DE BOM TAMANHO!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

UM BRINDE À DEPILADA DESCONHECIDA!!!!! Mensagem de utilidade pública feminina,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....

Esse relato eu não podia deixar de postar aqui, recebi da minha amiga pequenininha, a Alynne, que eu amo muito, e fiquei imaginando a carinha dela morrendo de rir ao ler isso...Valeu, amiga tô com muita saudade de você!

"Tenta sim. Vai ficar lindo."
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era prá fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável.. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- ...é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo.
O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Pô.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa ...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

domingo, 10 de junho de 2007

Vamos combinar que essa pede um gim!
"Deve ser bem morna
Deve ser maternal
Sentar no colchão
E sorrir, e zangar
Tapear tua mão
Isso sim, isso não
Deve ser bem louca
Deve ser animal
Hálito de gim
Vai fingir, vai gemer
E dizer:Ai de mim!
E de repente deve ter
Um engenho, um poder
Que é pro menino fraquejar
Alucinar, derreter
Deve estar com pressa
E partir, e deixar
Cica de caju
No olhar do guri
Por aí
Deve ser ."
(Alumbramento -Djavan/Chico Buarque).