"Que importa falarmos tanto? Apenas repetiremos."
Thiago de Mello.
Parada obrigatória para as minhas constantes reflexões sobre a importância do silêncio...
tenho pensado tanto a esse respeito ultimamente, que penso estar com algum transtorno obsessivo-compulsivo.
Mas, nas lacunas que vão se amontoando entre um silêncio e outro, dia após dia, vou colecionando palavras,
dentro de mim,
ao meu redor,
sob e a respeito de coisas,
situações e pessoas,
situações e pessoas,
situações e pessoas.
Há pessoas que merecem nossas melhores palavras,
as que vêm naturalmente da alma, desarmadas, algumas vezes brutas, por que palavras polidas, serão sempre palavras pensadas, estudadas, compelidas.
Há pessoas que merecem nossas piores palavras, de desprezo, de fúria, de indignação, de desrespeito até, de menosprezo.
Há pessoas que nos deixam sem palavras, sem compreensão alguma do que, de fato, elas representam para nós e do real lugar que elas ocupam nas nossas vidas.
E, há aquelas, que se pudéssemos repeteríamos muitas e muitas vezes, insistentemente, o quando elas nos são imprescindíveis, o quanto elas nos fazem falta, o quanto nos são caras e o quanto as amamos, a despeito de... e apesar de...
Entretanto, há aquelas pessoas que, ao olharmos mais atentamente, demoradamente, perceberemos que não merecem nada mais que o nosso precioso silêncio, digo precioso por que sei o quanto é difícil fazer um voto de silêncio quando se têm uma dúzia de perguntas, todas sem respostas.
Bom, a casa da moeda deveria fazer do silêncio uma moeda forte...
metal de valor crescente, ascendente, investimento seguro para pessoas cautelosas e mais ainda para os desavisados, aqueles tantos que, assim como eu, estão aprendendo, a duras penas,
que diante de fatos e de evidências, o melhor a fazer é permanecer calado.Por que o tempo é mesmo a melhor resposta para todas as coisas!
WDR
sábado, 31 de maio de 2008
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